"Sou filha do Sol, trazida pelo vento. Sou verdadeira Bruxa por dentro. Bruxa nascida do fogo, meu espirito é soberano. Sou a transformação, a destruição e também sou a criação. Vivo com liberdade, criatividade e lealdade. Assim vão me encontrar. E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela Os meus olhos vão achar na chama daquilo que queima o meu espirito, estará lá. Mas logo vos aviso, se mau intencionado estás, não procurarás"

Rosângela Amaral

08 outubro 2012

Santa Hildegarda de Bingen – Parte 2

Hildegarda nasceu em uma pequena família da nobreza de Bermershein. Ela foi a decima filha e como era de costume na época foi oferecida a Igreja como dizimo. Além disso, seus pais decidiram por uma vida religiosa para ela devido sua fragilidade de saúde e constantes visões.
Aos três anos de idade ela teve sua primeira visão e a descreveu como uma luz tão forte que fazia a sua alma vibrar. Essas visões foram decorrentes ao longo de sua vida. Apesar de relatar as visões para os familiares logo deixou de comentar por conta dos comentários e olhares duvidosos.
Aos oito anos foi confiada aos cuidados de Jutta, uma mestra de um pequeno grupo de monjas beneditinas e filha do conde de Sponheim.
Na época os beneditinos eram o mais importante cargo de cultura dentro da Igreja na aristocracia germânica.
Suas visões continuavam e em seus relatos apesar de não perder suas faculdades mentais e corpóreas elas a exauria deixando-a constantemente doente. Sem saber ainda o motivo delas muitas das vezes Hildegarda relatava-as como vindo da alma e às vezes tendo sensações táteis e olfativas.
Em 1114 ela fez seu voto definitivo a Ordem Beneditina. Muitos anos de sua vida não possuem relatos a não ser quando ela foi considerada santa. Sabe-se somente que a vida dos beneditinos era de constantes trabalhos manuais e muitas viviam em cárcere sem ver o mundo externo.
Após sua santificação por trabalhos realizados com doentes e cura vinda de suas musicas sua vida começou a ser mais relatada. Seu convento cresceu e ela mencionava sua clarividência como algo que não mais a exauria e como uma ferramenta para descobertas tanto de ervas quanto do futuro.


Continua...



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