"Sou filha do Sol, trazida pelo vento. Sou verdadeira Bruxa por dentro. Bruxa nascida do fogo, meu espirito é soberano. Sou a transformação, a destruição e também sou a criação. Vivo com liberdade, criatividade e lealdade. Assim vão me encontrar. E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela Os meus olhos vão achar na chama daquilo que queima o meu espirito, estará lá. Mas logo vos aviso, se mau intencionado estás, não procurarás"

Rosângela Amaral

11 maio 2011

A Tenda Vermelha



A Tenda Vermelha

Hoje, 02 de maio, é o dia em que várias mulheres celebrarão sua menstruação.
DIREITOS MENSTRUAIS
Algumas mulheres politicamente engajadas defendem a criação de políticas públicas como o direito de faltar ao trabalho por causa de cólicas, a distribuição de produtos como absorventes de pano em postos de saúde e campanhas educativas.
Elas também querem colocar em discussão a segurança de tratamentos hormonais para parar menstruar e o uso de materiais sintéticos em absorventes e tampões.
A expansão do movimento, por sinal, foi nos anos 80, quando surgiram relatos de mortes por síndrome de choque tóxico causada pelo uso de absorventes internos.

As alternativas propostas são absorventes de pano (sim, as "toalhinhas" de nossas avós) e os coletores menstruais --que costumam causar certo frisson em quem ainda não está tão organicamente ligada ao seu fluxo mensal de sangue.
Feito de material flexível (látex ou silicone), em forma de sino, o coletor é introduzido no canal vaginal. Ao ficar cheio, é retirado, esvaziado, lavado com água e sabão e recolocado. A operação deve ser repetida umas quatro vezes ao dia, mas, segundo os fabricantes, dá para segurar até 12 horas.

HONRA TEU SANGUE

Na época do Matriarcado as Anciãs das tribos ensinavam nos chamados “Conselhos de Mulheres” e nas “Tendas Lunares”, as tradições que suas antepassadas lhes havia legado.
As Tendas Lunares também foram conhecidas pelo nome de “Tenda Vermelha” ou “A Lunna Rubra”
Nestas “Tendas da Lua” realizavam-se ritos cerimoniais e de iniciação nos quais as mulheres uniam-se através de seus ciclos naturais, celebrando os ritos de passagem sem dor e sem culpa e com a plena aceitação de seu Ser-Mulher em todas as idades.
"Vivemos na cultura do desperdício, tudo é descartável. Qual de vocês não joga seu sangue no lixo? Sem conhecer o poder criativo da menstruação".
Mulheres honrem seu sangue,
Como assim? Depende do grau de comprometimento de cada uma de nós. As mais espiritualizadas já sabem que existem rituais para devolver o sangue à "mãe Terra", como faziam os povos ancestrais.

MÃE...

"(...) A terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. Todas as coisas estão ligadas, assim como o sangue nos une a todos. O homem não teceu a rede da vida, é apenas um dos fios dela. O que quer que ele faça à rede, fará a si mesmo."

Joseph Campbell