"Sou filha do Sol, trazida pelo vento. Sou verdadeira Bruxa por dentro. Bruxa nascida do fogo, meu espirito é soberano. Sou a transformação, a destruição e também sou a criação. Vivo com liberdade, criatividade e lealdade. Assim vão me encontrar. E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela Os meus olhos vão achar na chama daquilo que queima o meu espirito, estará lá. Mas logo vos aviso, se mau intencionado estás, não procurarás"

Rosângela Amaral

18 março 2012

Premio Nobel de Literatura

O Premio Nobel de Literatura teve seu primeiro laureado no ano de 1901. Contudo, a primeira mulher a ganhar tal título foi em 1909.
Selma Lagerlöf, Sueca ganhou o Nobel quando tinha 58 anos. Ela teve mais de 25 obras publicadas.
Apenas 17 anos mais tarde outra mulher foi laureada. A Italiana Grazia Deledda. Ela ganhou o Nobel por escrever de forma clara e plástica a beleza de sua terra natal e por em seus poemas os problemas das pessoas de forma profunda e simpática.
A norueguesa Sigrid Undset foi outra a merecer tal mérito de premiação. No ano de 1928 ganhou por descrever tão precisamente a vida nórdica na Idade Média.
Em 1938 a Estadunidense Pearl S. Buck, que teve mais de 70 trabalhos publicados, ganhou o Nobel por sua descrição rica e detalhada da vida dos campesinos chineses.
A chilena Gabriela Mistral ganhou o premio em 1945, apenas duas premiações após a ultima mulher ter ganhado. Isso se dá, pois no ano de 1940 a 1943 não houve premiações do Nobel de Literatura. Ela publicou uma média de 20 poemas e sonetos e foi laureada aos 56 anos. Ela virou símbolo de idealista latino-americana. Isso se deu, pois suas líricas eram voltadas para as emoções.
Somente 28 anos depois outra mulher foi laureada. A alemã Nelly Sachs. No mesmo ano um homem também ganhou. Nelly Sachs recebeu o titulo por sua lírica comovente sobre o destino de Israel.
Toni Morrison ganhou em 1993 por seus textos densos sobre as experiências de mulheres negras nos Estados Unidos durante os séculos XIX e XX. A estadunidense teve mais de 20 trabalhos publicados, divididos entre artigos, romances, peças, literatura infantil e etc.
A polonesa Wisława Szymborska foi a 93º pessoa e a 7ª mulher a ser premiada. Ganhou tal título por escrever através de contextos históricos textos irônicos.
No ano de 2004 a australiana Elfriede Jelinek recebeu o Nobel aos 58 anos. Seu premio foi merecido por criar vozes e contra vozes em peças teatrais e novelas com zelo linguístico e mostrando os clichês das sociedades e do poder subjugante.
Apenas 3 anos depois a Estadunidense Doris Lessing foi laureada.
A ultima mulher a ganhar o Nobel de Literatura foi a Alemã Herta Müller. Ela possui mais de 25 livros publicados e recebeu o premio aos 56. Em 2009 ela ganhou por em seus textos relatar com franqueza o mundo dos desapossados.



15 março 2012

Mulheres da America do Sul

No Peru as mulheres sofrem de outro mal. Todas são iguais às brasileiras quando se trata de ir ao trabalho, escola e faculdade. Algumas ainda levam as tradições andinas como modo de vida e sustento, mas as mulheres sofrem de outro problema. O índice de violência sexual é grande e na época do conflito armado (entre 1980 e 2000) houve um aumente nesse tipo de violência. As mulheres que tiveram essa experiência aguardam uma remuneração do governo por serem vitimas desse conflito desde então. Cerca de 1657 mulheres sofreram estupro e 428 outro tipo de violência sexual que ainda não receberam do governo restituição por serem vitimas e por ter sido violado seu direito constitucional de não realizar qualquer questão de cunho sexual sem consentimento. Uma instituição não governamental chamada Demus luta pelo direito das mulheres peruanas. Ela critica a politica peruana quando se trata de abusos, violência sexual ou de outro tipo e descriminação. Outra questão sofrida pelas peruanas no mercado de trabalho é a não remuneração igualitária entre os sexos. Muitas mulheres protestam contra tal ato e pouco é ouvido sobre tais questões. No Chile a tentativa de inserção da mulher no meu democrático não é muito diferente que no Peu. Há muitos projetos de orientação para que a mulher seja mais bem informada e capacitada para a competição no mercado de trabalho e consequentemente no seu próprio sustento. Os direitos femininos chilenos permaneceram intactos desde ditadura de Pinochet, de 1973 a 1990.
Uma das questões mais discutidas no país é em relação ao aborto. Muitas mulheres concordam com o aborto, hoje assunto totalmente proibido, quando o mesmo causa risco ao bebê, a mulher ou foi gerado a partir de uma violência sexual. Em outros países da América do Sul as questões são parecidas com os citados. Violência sexual e/ou físicas, desigualdade democrática, discriminação cultural é um dos problemas vividos pelas mulheres da América do Sul. Todavia, muitas entidades não governamentais lutam pelo direito de tais mulheres para a melhora de suas qualidades de vida.



13 março 2012

Mulheres da America do Sul

Na América em geral o povo foi submetido basicamente a Europa. No período das navegações, os europeus foram em buscas de colônias para extração e abastecimento do centro do mundo na época, a Europa. Isso fez com que a América como um todo tenha tido misturas de culturas a tornando um continente e com uma diversidade cultural grande. A América no Sul tem mais esse traço, pois a escravidão terminou depois da América do Norte. No Brasil, por exemplo, temos holandês, português, espanhol, índio e africano das mais diversas tribos da África.
Nossa cultura é muito baseada na africana e na portuguesa. Isso ocorre, pois os africanos foram a mão de obra braçal para a construção do nosso país. As mulheres tipicamente brasileiras da época (as indígenas) acabaram sendo acuadas e extinguidas na sua cultura porque era mal vistas pelos católicos e porque os índios preferiam fugir a trabalhar como escravos o que lhes custava à vida. O lado cultural português sobrepôs o africano por ser “mais civilizado” ao ver dos europeus. Apesar disso, a cultura africana permaneceu e é possível ver traços dela até hoje ao longo do Brasil. As mulheres brasileiras ao longo da evolução do Brasil e das outras colônias da América do Sul foi vista apenas como esposa ou mãe, nada, além disso.
Aos poucos a mulher foi adquirindo cargos e saindo de casa para os trabalhos, tomando assim uma posição antes masculina. As brasileiras tiveram ganhos quando se fala da lei constitucional. Hoje em dia as mulheres têm direito ao voto que foi uma conquista do ano de 1928 em um estado nordestino. Nesse ano o voto ainda não estava oficializado no país todo, pois não havia entrado para a constituição. Apenas no ano de 1932, no governo de Getúlio Vargas, que era considerado eleitor quando pessoa acima de 21 anos independentemente do sexo.
Outra conquista feminina na história brasileira foi a lei Maria da Penha que garante a não agressão masculinas nas mulheres brasileiras. O que muitos não sabem é que essa lei é tanto para agressões físicas como psicológicas. Apesar das brasileiras estarem garantidas na constituição, não é o que acontece no dia-a-dia de muitas mulheres. Hoje o estado do Pernambuco é o com maior índice de violência doméstica. Em certas cidades desse estado mulheres quando escutam outra mulher ser agredida, elas se reúnem na porta a agredida, usam apitos para que o homem agressor se iniba com o barulho. Elas alegam que é a única maneira de ajudar uma a outra, pois a lei é inexistente na região. Além disso, muitas mulheres que procuram o acolhimento da lei reclamam de não ter um lugar para ir morar e que a lei apesar de garantir que o agressor fique longe da vitima isso é quase que inexistente.



11 março 2012

Prêmio Nobel de Medicina

O premio Nobel de Medicina premia quem estuda fisiologia ou medicina, descobrindo coisas na área da saúde. Sua primeira nomeação foi em 1901 e somente no ano de 1947, após já 52 premiações uma mulher ganhou tal titulo.
Gerty Theresa Radnitz Cori foi uma bioquímica estadunidense que ganhou tal mérito devido a suas descobertas do processo de conversão catalítica de carboidratos.
Somente 30 anos depois (1977) outra mulher veio a ganhar o Premio. Seu nome foi Rosalyn Sussman Yalow. Ela era física nuclear também estadunidense e descobriu vários hormônios produzidos pelo hipotálamo.
A terceira laureada foi a botânica dos Estados Unidos Barbara McClintock que recebeu o titulo por trabalho com os transposões (sequencia de DNA).
A primeira premiada que não era dos Estados Unidos foi a Italiana Rita Levi que ganhou seu titulo aos 77 anos. Em 1986 recebeu o premio por suas descobertas do fator de crescimento da epiderme (termos biológicos usados para diversos tipos de tecidos).
Apenas dois anos depois a estadunidense Gertrude Elion foi laureada por suas descobertas de princípios fundamentais para o tratamento com drogas.
Em 2004 Linda Buck bióloga dos Estados Unidos recebeu o Nobel por seu trabalho de pesquisa dos receptores odoríferos e organização do sistema olfactivo (olfato).
A francesa virologista Françoise Barré-Sinoussi recebeu o titulo do Nobel de medicina no ano de 2008 após ter algumas descobertas sobre o HIV.
As duas últimas mulheres laureadas trabalharam juntas e com mais um homem na pesquisa sobre enzimas ligadas aos cromossomos humanos. No ano de 2009 as estadunidenses Elizabeth Blackburn e Carol Greider, ambas biologoas moleculares ganharam o Nobel.
Desde o inicio da realização do premio as mulheres tem ganhado mais espaço nas pesquisas e nos prêmios.




09 março 2012

Ásia

Na Ásia é comum no nascimento de uma criança verificar o sexo. Homens são bem vindos enquanto mulheres nem tanto. Quando se tem uma menina como filha geralmente eles a matam, a entregam para adoção ou a vendem, sem nem saber para qual fim ela será usada.
No ano de 2006 na China 98% das crianças para adoção eram meninas.
Necessidades básicas das crianças são distintas entre homens e mulheres. Quando uma menina fica doente raramente é levada a um médico e seu processo de vacina nem sempre é completo. Em termos de alimentação a dedicação é maior para o sexo masculino já que não é de grande importância perder uma filha. Isso ocorre, pois é somente no homem que a família garante o sustento tendo em vista que na China não a sistema de aposentadoria. Além disso, com a politica de filho único adotado na China é preferencial um homem do que uma mulher tendo em vista que é através do sexo masculino que o nome é passado. O termo usado atualmente pelos historiadores quando se trata da Ásia mais especificamente China é “continente ou país negro para as mulheres”.
É muito comum o aborto e os crimes infanticídios quando se tratam de meninas para o nascimento. Devido a este ato a Ásia está sofrendo de um desequilíbrio demográfico.
Hoje é de costume uma única mulher ter mais de um marido em certas regiões deste continente. Ela passa um dia por semana (média) com cada marido, realizando os afazeres domésticos e tendo relações sexuais com eles.
As dificuldades das mulheres ao longo da Ásia são distintas, mas não quando se trata de igualdade em algum setor com os homens são iguais.
No Japão, por exemplo, após a segunda guerra mundial a constituição de 1947 garante a igualdades entre os sexos, mas, no entanto continua o peso do caráter patriarcal. Apesar da lei de oportunidade de emprego de 1986 as diferenças dos salários e nas posições oferecidas no mercado de trabalho entre os sexos são imensas. Outro grande problema feminino atual no Japão é o direito a previdência que só é possível quando estão vinculadas a homens, no caso maridos.
No Afeganistão a situação feminina mudou desde a queda do regime talibã em 2001. Antes disso só era permitido ir ao colégio ou trabalhar com a tradicional burca. Ainda sim vários direitos básicos da mulher afegã são violados.
Na Índia a diferença entre a população feminina e masculina é de 32 milhões de pessoas. Isso se dá devido a abortos, maus tratos e assassinatos quando se trata de crianças do sexo feminino. Também é significativo o rito do “sati” onde a viúva é queimada até a morte quando o seu marido falece primeiro. O índice de violência doméstica na Índia é uma dos maiores do mundo.
Já no Paquistão o motivo de serem discriminadas é devido à crença de que a mulher é inferior ao homem. Dentre os problemas sofridos pelas paquistanesas o que causa maior revolta na sociedade mundial é o de assassinato por honra onde uma mulher é mortal por uma “conduta imoral”. O presidente Musharraf prometeu combater tal tipo de assassinato, mas as praticas ainda são frequentes.
A única mulher asiática a ganhar o Premio Nobel da Paz foi Aung San Suu Kyi que em 1991 recebeu tal premio devido à luta contra a violência e em defesa dos direitos humanos na Birmânia, cidade onde nasceu.

“Se o meu povo não está livre, como posso dizer que estou livre? Ou estamos livres juntos ou não estamos livres.”
Aung San Suu Kyi's



07 março 2012

Mulheres asiáticas

A Ásia é o maior continente do mundo e com ele traz uma grande parcela da população feminina.
Neste continente quase que por inteiro a tarefa feminina é cuidar do lar e dos maridos. Só pelo fato de serem mulheres já não são bem vistas na maioria dos países que compõe este continente. Isso se dá, pois acreditam que pessoas do sexo feminino sejam inferiores aos homens.
É muito comum vermos tais mulheres vinculadas à indústria do sexo, pois muitas são vendidas ainda jovens ou então postas em casa de adoção sendo tal forma de trabalho a única viável para o seu próprio sustento.
Uma das profissões mais famosas japonesas no mundo é as das Oiran que são muito confundidas com as Gueixas. As Gueixas trazem apenas a arte de contar histórias, dançar e tocar instrumentos, isso tudo dentro da cultura tradicional japonesa. Elas podiam até flertar com seus clientes, mas não passava disso. Já as Oiran são as cortesãs, ou prostitutas japonesas.
Ambas pintam o rosto com maquiagem branca e usam aquela roupa tradicional a diferença está que a gueixa ata seu obi atrás enquanto as oiran atam na frente.
Apesar das gueixas serem muito respeitadas no Japão continuam sendo isoladas dos homens e só ganham sua simpatia por trazerem a arte milenar. Atualmente o numero de gueixa é muito reduzido já o de oiran é grande ate mesmo devido ao turismo.
Um dos desenhos animados da Wall Disney, Mulan foi baseado na maior lenda chinesa Hua Mulan. Até hoje não se sabe se tal personagem realmente existiu ou foi uma criação. Sabe-se que a historia data-se do século VI. Esta lenda é a de uma menina que toma o local do pai no exercito chinês ao colocar sua armadura e se portar como um homem diante do exercito. Sua família teme a descoberta da sua farsa, pois ela seria condenada a morte.



05 março 2012

Prêmio Nobel da Paz

No premio Nobel da Paz apesar da maioria dos laureados tenham sido homens algumas mulheres também ganharam. No ano de 1905 a primeira mulher laureada chamava-se Bertha Von Suttner. Ela era Austríaca e não há muitos relatos detalhados da sua luta, apenas se sabe que ela era pacifista.
A segunda mulher a ser laureada foi dos Estados Unidos em 1946. Ela participou da Liga Feminina Internacional para a Paz e Liberdade
No ano de 1976 duas mulheres foram premiadas. Ambas foram as fundadoras do Movimento das Mulheres para a Paz na Irlanda do Norte, mais tarde chamado de Peace People (Gente de Paz). Tal projeto incentiva a resolução pacífica dos conflitos que afligem a Irlanda do Norte.
Apenas três anos depois em 1979, Madre Teresa de Calcutá recebeu o premio Nobel da Paz por lutar contra a pobreza na Índia. Ela era típica da Albânia e talvez tenha sido a laureada mais famosa dentre as mulheres.
Em 1982, Alva Reimer Myrdal recebeu o premio por fazer campanha contra o desarmamento. Ela era da Suécia e quando recebeu o Nobel estava com 80 anos.
Rigoberta Menchú Tum foi laureada no ano de 1992 pela campanha pelos direitos humanos, especialmente a favor dos povos indígenas, sendo Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO e vencedora do Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional. Ela é da Guatemala e tem origem indígena.
Em 1997 a Estado Unidense Jody Williams foi premiada com o Nobel da Paz, dividido com a Campanha Internacional para a Eliminação de Minas (ICBL), pelo seu trabalho em prol da proibição do uso de minas unipessoais e sua remoção.
Apenas em 2003 que outra mulher foi premiada com o Nobel da Paz. Seu nome é Shirin Ebadi e ela é típica do Irã. Ela foi laureada pelo seu empenho com as questões dos direitos humanos iraniano além de ser defensora da implantação da democracia no seu país.
Um ano depois a primeira africana foi laureada. Wangari Maathai do Quênia ganhou o premio por ser ambientalista e ativista dos direitos humanos do Quênia.
No ano passado apenas mulheres ganharam tal mérito do Premio Nobel da Paz. Duas delas são africanas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee e a terceira do Iêmen, todas as três lutaram pela segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres à sua plena participação na construção da paz e trabalho.



03 março 2012

Mulheres africanas

A mulher africana talvez tenha sido a que lutou pela maior variedade de direitos que alguém pode receber. Elas lutaram pela opressão colonial, contra fome, miséria, AIDS e opressão feminina em alguns casos. Atualmente o continente Africano é o com maior índice de doença sexualmente transmitida. Em certas tribos acreditam-se que ao se realizar uma relação sexual com uma mulher virgem o homem contaminado perde a doença. A África hoje é o continente mais carente de informação e distribuição de medicamentos nesta linha. Em outras tribos as mulheres morrem cedo devido a clitoridectomia. Esse procedimento se dá da retirada do clitóris até os pequenos lábios da vagina da mulher. Tal ato é comum em certas tribos e o objetivo é que a mulher não sinta prazer nas relações sexuais. Este rito de passagem é variante de 1 semana de vida aos 14 anos. O problema se dá na não esterilização da faca, navalha ou tesoura o que causa uma série de infecções que muitas das vezes causam a morte da mulher ou a infertilidade. A OMS (organização mundial da saúde) estima que entre 80 a 114 milhões de mulheres já passaram por este rito.
Na maioria das tribos africanas a mulher tem um papel secundário na sociedade e outras vezes ocupa um cargo religioso.
Poucas foram as mulheres que tiveram voz e coragem para serem ouvidas pela sociedade em geral. Entre elas destaca-se Ellen Johnson Sirleaf, Leymah Gbowee e Wangari Maathai.
No ano de 2011, Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee ambas da Libéria ganharam o Prêmio Nobel da Paz. O comitê disse após a anunciação do premio que elas foram recompensadas pela luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos direitos de participar dos processos de paz. Além disso, o comitê disse que espera que este premio ajude a por um fim na opressão vivida por muitas mulheres pois não é possível alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não obtiverem as mesmas oportunidades que os homens para influir nos acontecimentos em todos os níveis da sociedade

Já Wangari Maathai que ganhou o Premio Nobel da Paz em 2004 lutava pelo meio ambiente. Ela faleceu em 2011 aos 71 anos de câncer.



01 março 2012

Mulheres africanas

O dia internacional da mulher é para todas elas, independente da classe social, do país, continente, cultura ou religião. África, berço de base de muitas culturas, hoje considerado um continente perdido. Para quem será tal continente perdido? Nele é possível ver variações nas tribos e nos hábitos das mulheres. Mulheres sofridas e guerreiras, que se pintam, e se adereçam como em qualquer outra cultura para se sentir mais bonitas do que já são. Existe um dia especial para esta mulher que é 31 de junho. Tal data nasceu devido a Conferencia da mulher do oeste africano de 1961 que teve como objetivo realçar as qualidades delas. Essa data só passou a ser comemorada no ano de 1962 e poucas pessoas a conhece. Apesar do que muitos pensam o continente africano é o mais rico em diversidade cultural. Nos mais de 50 países da África acredita-se que tenha uma variedade de 20 grupos étnicos por país. Cada grupo possui sua forma de vida, seus costumes e tradições. Tais tribos costumam chocar as pessoas por possuírem hábitos de vida e forma de adereços tão distintos dos nossos.
Algumas tribos e os adereços femininos:

• Tribo Surma: É composta por um povo isolado no sudoeste da Etiópia. Suas mulheres costumam usar um disco de madeira no lábio inferior. O tamanho do disco é o tamanho do dote pago à família do noivo. Elas só podem ficar sem o tal disco quando não há homem por perto. Para tal tribo quanto maior o disco mais rica e bonita a mulher é. Em ocasiões festivas é normal ter o corpo pintado.

• Tribo Ndebele: Fica em Lesedi (Sul da Africa). O costume da tribo após o casamento é o uso de pesadas argolas de metal nos braços, pernas e pescoço das mulheres. Segundo elas tais argolas servem para não fugirem dos maridos ou não olharem para o lado.

• Tribo Padaung: Fica em Burma as mulheres tem o mesmo costume que na tribo Ndebele e são conhecidas como mulheres girafas. O pescoço delas é alongado com argolas de metais que podem chegar a 30 cm e vão sendo substituídos até a fase adulta. Para tal tribo o pescoço é o centro da alma por isso eles o protegem com tais argolas que podem pesar até 12 quilos. Elas podem retira-las para o banho, mas segundo elas depois de alguns anos eles viram parte de seus corpos
.
• Tribo do Vale do Omo: É composta no leste da África. Costuma-se usar a natureza para pintar o corpo. Nesta região a variação de cores oferecida pela natureza é imensa como, por exemplo, o ocre, vermelho, branco e o amarelo. Tais pinturas são extraídas de pedras, pó, barro, frutos e plantas.






• Tribos da Nigéria: Em algumas tribos da Nigéria as mulheres ferem sua pele quando se trata de uma fase importante na sua vida. Quando tais feridas cicatrizam se tornam feito uma renda no corpo. Tais desenhos corporais começam aos 5 anos de idade e elas só são consideradas aptas para se casar quando o desenho estiver pronto.

• Tribo Hamer: Em tal tribo a cerimonia mais famosa é a da passagem da adolescência para a vida adulta. O menino salta nu por um touro e a partir daquele momento já é considerado um homem. Já as meninas neste mesmo dia vira suas costas nuas para que batam nela. Depois quando as feridas cicatrizam elas mostram as feridas como forma de mostrar o laço de família. Ao contrario do que muitos pensam esse momento é esperado por ambos os sexos.

• Tribo Arbore: Esta talvez seja uma das menores tribos da África. Sua população hoje é de 4 mil habitantes. É de costume as mulheres usarem panos pretos em seus rostos. A crença principal dessa tribo é que através do canto e da dança eliminasse a energia ruim e traz boa sorte ao grupo e são as mulheres que costumam cantar e danças nessa tribo

• Tribo Zulu: Acredita-se que seja hoje uma das maiores tribos. É muito guerreira e
lutou contra os ingleses na invasão por colônias. Sofreu com o “Apartheid”. É normal o consumo de cerveja em festas e na alimentação padrão. A vestimenta das meninas é diferente da das mulheres. As mais velhas se cobrem por inteiro em uma veste de nome “isicholo” enquanto as meninas usam apenas contas e o tamanho das esferas tem um significado. Algumas contas simbolizam o amor e outras dão avisos. Os jovens podem cortejar as meninas lhes dando contas para suas vestes. A maioria das mulheres desta tribo ocupam cargos espirituais.


Parte 1