No premio Nobel da Paz apesar da maioria dos laureados tenham sido homens algumas mulheres também ganharam. No ano de 1905 a primeira mulher laureada chamava-se Bertha Von Suttner. Ela era Austríaca e não há muitos relatos detalhados da sua luta, apenas se sabe que ela era pacifista.
A segunda mulher a ser laureada foi dos Estados Unidos em 1946. Ela participou da Liga Feminina Internacional para a Paz e Liberdade
No ano de 1976 duas mulheres foram premiadas. Ambas foram as fundadoras do Movimento das Mulheres para a Paz na Irlanda do Norte, mais tarde chamado de Peace People (Gente de Paz). Tal projeto incentiva a resolução pacífica dos conflitos que afligem a Irlanda do Norte.
Apenas três anos depois em 1979, Madre Teresa de Calcutá recebeu o premio Nobel da Paz por lutar contra a pobreza na Índia. Ela era típica da Albânia e talvez tenha sido a laureada mais famosa dentre as mulheres.
Em 1982, Alva Reimer Myrdal recebeu o premio por fazer campanha contra o desarmamento. Ela era da Suécia e quando recebeu o Nobel estava com 80 anos.
Rigoberta Menchú Tum foi laureada no ano de 1992 pela campanha pelos direitos humanos, especialmente a favor dos povos indígenas, sendo Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO e vencedora do Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional. Ela é da Guatemala e tem origem indígena.
Em 1997 a Estado Unidense Jody Williams foi premiada com o Nobel da Paz, dividido com a Campanha Internacional para a Eliminação de Minas (ICBL), pelo seu trabalho em prol da proibição do uso de minas unipessoais e sua remoção.
Apenas em 2003 que outra mulher foi premiada com o Nobel da Paz. Seu nome é Shirin Ebadi e ela é típica do Irã. Ela foi laureada pelo seu empenho com as questões dos direitos humanos iraniano além de ser defensora da implantação da democracia no seu país.
Um ano depois a primeira africana foi laureada. Wangari Maathai do Quênia ganhou o premio por ser ambientalista e ativista dos direitos humanos do Quênia.
No ano passado apenas mulheres ganharam tal mérito do Premio Nobel da Paz. Duas delas são africanas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee e a terceira do Iêmen, todas as três lutaram pela segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres à sua plena participação na construção da paz e trabalho.
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