A mulher africana talvez tenha sido a que lutou pela maior variedade de direitos que alguém pode receber. Elas lutaram pela opressão colonial, contra fome, miséria, AIDS e opressão feminina em alguns casos. Atualmente o continente Africano é o com maior índice de doença sexualmente transmitida. Em certas tribos acreditam-se que ao se realizar uma relação sexual com uma mulher virgem o homem contaminado perde a doença. A África hoje é o continente mais carente de informação e distribuição de medicamentos nesta linha. Em outras tribos as mulheres morrem cedo devido a clitoridectomia. Esse procedimento se dá da retirada do clitóris até os pequenos lábios da vagina da mulher. Tal ato é comum em certas tribos e o objetivo é que a mulher não sinta prazer nas relações sexuais. Este rito de passagem é variante de 1 semana de vida aos 14 anos. O problema se dá na não esterilização da faca, navalha ou tesoura o que causa uma série de infecções que muitas das vezes causam a morte da mulher ou a infertilidade. A OMS (organização mundial da saúde) estima que entre 80 a 114 milhões de mulheres já passaram por este rito.
Na maioria das tribos africanas a mulher tem um papel secundário na sociedade e outras vezes ocupa um cargo religioso.
Poucas foram as mulheres que tiveram voz e coragem para serem ouvidas pela sociedade em geral. Entre elas destaca-se Ellen Johnson Sirleaf, Leymah Gbowee e Wangari Maathai.
No ano de 2011, Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee ambas da Libéria ganharam o Prêmio Nobel da Paz. O comitê disse após a anunciação do premio que elas foram recompensadas pela luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos direitos de participar dos processos de paz. Além disso, o comitê disse que espera que este premio ajude a por um fim na opressão vivida por muitas mulheres pois não é possível alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não obtiverem as mesmas oportunidades que os homens para influir nos acontecimentos em todos os níveis da sociedade
Já Wangari Maathai que ganhou o Premio Nobel da Paz em 2004 lutava pelo meio ambiente. Ela faleceu em 2011 aos 71 anos de câncer.
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