"Sou filha do Sol, trazida pelo vento. Sou verdadeira Bruxa por dentro. Bruxa nascida do fogo, meu espirito é soberano. Sou a transformação, a destruição e também sou a criação. Vivo com liberdade, criatividade e lealdade. Assim vão me encontrar. E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela Os meus olhos vão achar na chama daquilo que queima o meu espirito, estará lá. Mas logo vos aviso, se mau intencionado estás, não procurarás"

Rosângela Amaral

24 fevereiro 2012

Cleopatra

Cleópatra VII Thea Filopator era filha de Ptolomeu XII com Cleópatra V. Sua mãe Cleópatra V era amante de Ptolomeu. Seu nascimento deu a ele mais uma filha ilegítima. Seu nome significa “Gloria do Pai” enquanto Thea “Deusa” e Filapator “amada por seu pai”. Não se sabe ao certo sua data de nascimento, mas acreditam que tenha sido em dezembro do ano de 69 AC ou janeiro do ano de 70 AC. Sua história começa em Alexandria. Embora seja egípcia ela possuía uma dinastia macedônia que se estabeleceu no Egito no ano de 305 AC. Ela era a única da sua dinastia que dominava a língua egípcia fluentemente.
Sabe-se muito pouco sobre a infância e a adolescência de Cleópatra. Acredita-se que ela estava sendo educada e iniciada nas artes da magia. Cleópatra era uma mulher muito bonita, sexualmente liberta, inteligente e diplomata.
Nos relatos antigos dizem que ela falava sete ou oito línguas dentre elas o grego antigo, o latim, o etíope e o hebraico. Dizem também que ela se interessava por livros de pesos e medidas, cosméticos e magia.
Ela ficou conhecida apenas como Cleópatra, mas na história existiram outras com o mesmo nome dentre elas sua mãe.
Sua chegada ao trono se deu junto de seu irmão Ptolomeu XIII no ano de 51 AC. Isso se deu devido ao falecimento de seu pai. De acordo com seu pedido eles governariam juntos como novos soberanos do Egito. Como de costume Cleópatra casou-se com seu irmão que na época tinha cerca de 15 anos de idade.
Desde o inicio de seu reinado ela compreendeu que Roma era a nova potencia do mundo e para manter-se no poder deveria ter relações amigáveis com ela.






No ano de 49 AC Cleópatra fornece uma tropa para juntar-se Gneu de Pompeu uma tropa para lutar contra Júlio César. Tal ato não é bem visto pelos homens do Egito que dizem que ela quer governar sozinha e o povo passasse a se ver contra ela. Devido a isso ela foge para o sul do Egito e depois para a Síria.
Em 48AC Júlio Cesar vence a guerra contra Gneu de Pompeu e pede refugio a Alexandria. Ptolomeu XIII a fim de agradar Júlio César julga Gneu de Pompeu e entrega a cabeça a Júlio. Essa atitude desagrada Júlio, pois Gneu e foi marido de sua filha, que faleceu dando a luz a um filho. Júlio Cesar toma Alexandria e resolve o problema de Ptolomeu XIII e Cleópatra.
Cleópatra afastada do palácio real marca um encontro com Júlio César e ele a presenteia com um tapete onde ela era o tema principal. Cleópatra acaba tendo um romance com Júlio César e este assegura que o testamento de Ptolomeu XII seja cumprido fazendo com que os irmãos mais jovens (Arsinoe e Ptolomeu XIV) de Cleópatra fossem para Chipre. Arsinoe ambiciosa convence o exercito egípcio a declara-la rainha do Egito e Ptolomeu XIII une-se a causa.
O exercito egípcio entra em guerra com Júlio Cesar e perde no ano de 47 AC. Arsinoe é feita prisioneira e Ptolomeu XIII se afoga no rio Nilo. No mesmo ano Cleópatra da à luz a Ptolomeu XV César que foi reconhecido como filho de Júlio Cesar, mas não foi considerado seu herdeiro sendo este Octaviano
Cleópatra passou a governar com seu outro irmão Ptolomeu XIV e com este se casou. O Egito permaneceu independente e com a proteção de Roma.

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