O Yule tem comemoração em diversas culturas.
No antigo Egito ele comemorava o renascimento do Deus Ra e a criação do universo. Caso neste dia chovesse havia um presságio de que Rá estava chorando e abençoando a terra neste novo ciclo.
Os Romanos acreditavam no Deus Saturno e a ele o ritual era dedicado. O festejo era realizado na Saturnália com festas libertinas e com troca de presentes entre amigos e familiares. O Deus Apolo também era homenageado e a ele era oferecido uma casa feita de folha de louro e velas acesas.
O festival de Kwanza é realizado na Africa e celebra os sete princípios da vida. No ritual constuma-se fazer com que cada membro da família acenda uma vela por dia e discuta um dos sete princípios da vida. No fim dos sete dias fazem uma festa que reúne amigos e familiares.
Contudo as pessoas também discutiam durante os dias de ritual Kwanza sobre suas culturas e suas colheitas, comentavam das graças do Criador, se lembravam de seus ancestrais e de seus ganhos ao longo da vida e basicamente agradeciam aos Deuses.
O Judaísmo faz uma celebração parecida, mas o nome é Hanukklah. Comemora-se a Luz. O Menorah ou Hanukiah é o principal instrumento do ritual, é um candelabro com nove ramificações. Uma das chamas do candelabro (Hanukiah) possui uma localização distinta, ou mais acima ou mais abaixo das demais. Tal luz se chama Shamash e sua tradução é “atendente”, pois é ela que auxilia na utilização das demais. Como utilizar as luzes do Hanukiah é proibido por ser sagrada há uma luz auxiliar.
Para a tradição Druida encenava-se, nesta data, o cobate entre o Rei do Carvalho, regente da metade luminosa do ano (de Yule a Litha) com o Rei do Azedinho, regente da metade escura do ano (de Litha a Yule).
O Rei do Carvalho vencia a luta e isso simbolizava a vitória da luz, da expansão, do crescimento sobre a escuridão, a decadência e a aridez. Um talismã de boa sorte e proteção era entre aos participantes do ritual pelos sacerdotes, nesta época do ano.
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