"Sou filha do Sol, trazida pelo vento. Sou verdadeira Bruxa por dentro. Bruxa nascida do fogo, meu espirito é soberano. Sou a transformação, a destruição e também sou a criação. Vivo com liberdade, criatividade e lealdade. Assim vão me encontrar. E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela Os meus olhos vão achar na chama daquilo que queima o meu espirito, estará lá. Mas logo vos aviso, se mau intencionado estás, não procurarás"

Rosângela Amaral

30 junho 2012

Celebração do Dia

Oferendas e rituais de agradecimento para Zaramama, a mãe dos grãos no antigo Peru. Aceditava-se que ela encarnava na terra na forma de espigas de milho com alguma caracteristica especial,como espigas germinadas ou cores estranhas. As pessoas ofertavam-lhe espigas pendurando-as nas arvores, algumas delas "vestidas" como se fosse mulheres, com saias e xales. Depois das danças ritualisticas ao redor das arvores enfeitadas com as oferendas, as espigas eram queimadas para assegurar uma boa colheita e as pessoas festejavam bebendo cerveja de milho.

Dia de Aestas, deusa do milho e do verã, celebrada em Roma durante o festival de Aestatis

Na mitologia de vários países encontra-se a personificação do milho como mulher, mãe ou donzela. Em alguns dos mitos, o milho nasce do sangue ou do corpo de uma mulher que eram espalhados no campo após sua mort, enquanto em outros apenas broa de seu corpo vivo

Em outras culturas, a Deusa manifesta sua essencia na ultima espiga colhida, que era guardada para ser misturada às sementes a serem utilizadas no próximo ano.

Os povos nativos norte-americanos veneravam as mães do milho (Corn Mother), enquanto os europeus faziam oferendas as Korn MUtter e às deusas Ziza e Zythuiamarka


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