Amélia se casou com George Putnam após suas seis tentativas de pedido. Na sétima ele ouviu o sim por parte de Amélia. Putnam era divorciado. No dia de seu casamento Amélia escreveu uma carta a seu marido que dizia "Eu quero que você entenda que não o prenderei a nenhum código medieval de fidelidade a mim e que tão pouco me considerarei presa a si desse modo."
As ideias sobre casamento para ela eram muito liberais para a época, pois ela acreditava na responsabilidade de ambas as partes e, além disso, não adicionou o nome de seu marido no seu. Após um incêndio em sua casa ela e Putnam decidem se mudar para o norte Hollywood o que aproximou seu marido da Paramount pictures o tornando editor chefe da companhia de filmes.

Amélia entrou para o corpo docente da Purdue University em 1935 aconselhando mulheres sobre carreiras e como conselheira técnica do Departamento de Aeronáutica.
No ano de 1936 ela começou a planejar um voo ao redor do mundo, não seria o primeiro, mas seria o com a maior rota. Sua escolha como navegador foi capitão Harry Manning e seu segundo navegador era Fred Noonan por ser da comunidade de aviação de Los Angeles.
No dia de são Patrício (17/03) do ano de 1937 eles efetuaram a primeira parte da viagem. Voaram de Oakland, Califórnia até Honolulu, Hawai. Devido a alguns problemas na mecânica do avião eles tiveram que para no Havaí. Três dias depois o voo recomeçou. Apesar disso na hora da decolagem o pneu estourou então o avião teve que voltar por mar para a fábrica na Califórnia para reparos.
Na sua segunda tentativa, Amélia voou para Miami onde fez o pronunciamento publico sobre seus planos de volta ao mundo. Eles partiram de Miami no dia 1 de junho e após várias escalas na América do Sul, África, Índia e Sudoeste da Ásia, chegaram a Lae, Nova Guiné em 29 de junho de 1937. Eles haviam percorrido 22 mil milhas o que equivale a 35 mil quilômetros, restavam apenas sete mil milhas ou 11 mil quilômetros, sobrevoando o pacifico.
Voltaram para os ares em 2 de julho de 1937 seguindo para a ilha de Howland que era uma fina faixa de terra a aproximadamente 4 mil quilômetros da onde eles estavam. A ultima notificação da localização deles foi próximo as Ilhas Nukumanu que era 1.300 quilômetros da onde eles saíram.
Um possível erro parte do aparelho de radio ser recente para a época ou o uso na notificação da localização de 30 minutos o que era muito tempo. Um navio que passava pelo local recebeu um recado de radio de Amélia, mas ela não ouviu a resposta dele. Ela dizia “Nós devemos estar sobre vocês, mas não conseguimos vê-los o combustível está acabando. Não estamos recebendo suas transmissões por rádio. Estamos voando a 1.000 pés.” As 7:42 da manha. Sua ultima transmissão foi as 8:43 dizem que ela havia visto a ilha de Howland no mapa o que estava errado por cerca de 5 milhas náuticas ou seja, 10 quilômetros. O navio que captou a mensagem dela tentou fazer com que ele fosse visto de diversas maneiras inclusive incendiando óleo no mar.

Há diversas hipóteses sobre sua morte. Uma delas é de afundamento do avião. O contra-almirante Richard R. Black, Marinha dos EUA que estava em Howland disse que eles não deviam estar muito longe da ilha. A marina americana procurou vestígios do avião nos arredores da ilha durante dos anos até encerrar a operação. Uma segunda hipótese foi que ela teria conseguido pousar na ilha Gardner. Essa hipótese foi levada até o fim pelo seu marido Putnam e sua mãe Mary. Ambos fizeram grandes investimentos para que Amélia pudesse ser resgatada caso estivesse na Ilha de Gardner que fica próximo de Howland e mais próximo ainda da sua localização da ultima mensagem de rádio. Além dessas existem outras hipóteses como o fato dela ter virado refém de japoneses, e até mesmo dela ter assumido outra identidade, fato é que nenhuma delas foi dita como verdadeira.
Seus recordes foram:
Recorde mundial de altitude feminino: 14.000 pés (1922)
Primeira mulher a voar sobre o Atlântico (1928)
Primeira mulher a voar solo sobre o Atlântico (1932)
Primeira pessoa a voar solo sobre o Atlântico duas vezes (1932)
Recorde de velocidade de 100 km (e com 226,80 kg de carga) (1931)
Primeira mulher a voar num autogiro (1931)
Recorde de altitude em autogiros: 15.000 pés (1931)
Primeira pessoa a cruzar os EUA num autogiro (1932)
Primeira mulher a receber a “Distinguished Flying Cross” (1932)
Primeira mulher a efetuar um voo sem escalas, costa a costa através dos EUA. (1933)
Recorde transcontinental de velocidade feminino. (1933)
Primeira pessoa a voar solo através do Pacífico, entre Honolulu, Hawaii e Oakland, Califórnia (1935)
Primeira pessoa a voar solo de Los Angeles, Califórnia a Cidade do México, México (1935)
Primeira pessoa a voar solo, sem escalas da Cidade do México, México a Newark, Nova Jérsei (1935)
Recorde de velocidade de voo leste a oeste de Oakland, Califórnia a Honolulu, Hawaii (1937)

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