Maeve é uma Deusa irlandesa cujo significado do seu nome é “mulher que intoxica”. Maeve pode correr mais que os cavalos, conversar com os pássaros e levar os homens ao ardor do desejo com um mero olhar. Maeve teve muitos amantes, a maioria era oficial de seu exército, o que assegurou de algum modo à lealdade de suas tropas. Muitos homens lutavam duramente nos campos de batalha por uma possibilidade de receber seus favores sexuais. Foi também um símbolo de sexualidade plena e exuberante. Maeve tinha o poder de escolher seus parceiros. Sua relação com a sexualidade nada tinha haver com promiscuidade, ao contrário disso, era saudável e magnética. Nessa época não existia o conceito de pecado cristão, o corpo e o prazer eram vivenciados sem malícia, venerados e respeitados. Maeve é considerada a deusa da guerra e luta bravamente em suas batalhas. Reinou sobre Connacht, e pertenceu ao Ciclo de Uster (conjunto de contos sobre Deuses da época). Muito cultuada em Tara, na Irlanda.
Em um conto famoso irlandês (Tain Bo Cuillaigne), Maeve discute com um rei sobre quem é o mais rico. De acordo com o costume celta o mais rico é o soberano. O rei venceu porque tinha um touro mágico. Ela então decidiu roubar um touro vermelho mágico. Depois de várias batalhas e muito derramamento de sangue, Maeve venceu o touro vermelho e o possuiu. Entretanto, quando os dois touros (o do rei e o de Maeve) se enfrentaram , estraçalharam-se um ao outro em pedaços.
Maeve era uma das cinco filhas de Eochardh Feidhleach, rei de Connacht, uma mulher muito bela e forte, dotada de uma mente brilhante, estrategista hábil, talhada para enfrentar todo o tipo de batalhas. Maeve costumava se deitar com muitos homens e a eles oferecia uma taça de vinho vermelho como seu sangue. O vinho de Maeve representava o sangue menstrual que era considerado como "o vinho da sabedoria das mulheres". Quando um homem quisesse vencer batalhas ou ser rei aguardava o convite de Maeve para que ela lhe oferecesse o vinho. Isto assegurava de que o homem necessitava ser versado no feminismo e nos mistérios das mulheres. O primeiro marido de Maeve foi justamente o seu rival mais constante, o rei Conchobor Mac Nessa. Maeve foi-lhe dada em casamento como compensação pela morte de seu pai, mas para provar sua independência, ela o abandona. Conchobor, insatisfeito, encontra Maeve banhando-se no rio Boyne e a estupra. Em decorrência do fato, os reis da Irlanda se unem para vingar o ultraje. Certo dia, Maeve adota um garoto, o qual passa a integrar sua corte. Com o tempo o tal garoto cresce, tornar-se um hábil guerreiro e obviamente, torna-se seu amante. Os nobres de Connacht não aceitam bem isso e tentam expulsar o rapaz da corte. Maeve consegue impedir e o jovem assume o trono ao lado dela. Ele se torna Ailill citado no ciclo de Uster. Algumas palavras de Maeve para seu marido Ailill: "Se tivesse me casado com um homem avaro, essa união seria errada, pois sou tão caridosa e dada. Seria um insulto se eu fosse mais generosa que meu esposo, mas não se ambos fôssemos iguais neste quesito. Se meu marido fosse um homem tímido, nossa união seria igualmente errada, pois eu me sobressaio em meio às adversidades. É um insulto para uma esposa ser mais espirituosa do que seu marido, mas não se ambos são igualmente espirituosos. Se tivesse desposado um marido ciumento, também isso seria errado; nunca me deitei com um homem sem que outro agradasse nas sombras.” conto celta Tain Bo Cuailgne.
"Sou filha do Sol, trazida pelo vento. Sou verdadeira Bruxa por dentro. Bruxa nascida do fogo, meu espirito é soberano. Sou a transformação, a destruição e também sou a criação. Vivo com liberdade, criatividade e lealdade. Assim vão me encontrar. E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela Os meus olhos vão achar na chama daquilo que queima o meu espirito, estará lá. Mas logo vos aviso, se mau intencionado estás, não procurarás"
Rosângela Amaral
30 novembro 2011
29 novembro 2011
Ixchel
Ixchel ou Xochiquetzal é uma deusa Maia padroeira do parto, gravidez, fertilidade, tecelagem adivinhação, e obstetrícia. Seu nome significa "Senhora do arco-íris". Na cultura maia, Ixchel representa a Lua ela é esposa do Deus Sol, Itzamna. É a principal deusa maia. Em algumas ocasiões, se representava acompanhada de um conselho de sacerdotisas. Como protetora das mães e das crianças, ela é muitas vezes descrita como uma donzela com um coelho, um símbolo de fertilidade e abundância em todo o mundo. A Deusa da Lua é tanto como provedora da vida e da fertilidade como também controladora dos poderes destrutivos da natureza. As Deusas relacionadas a Lua vivem sempre as suas fases, seja ela de criação ou não. Ixchel é a Grande-Mãe maia da Vida e da Morte. Ela derrama as águas da vida do seu jarro de ventre sobre todos nós. Ixchel, também é a dona dos ossos e das almas dos mortos. Sua festa é realizada em primeiro de novembro, Dia dos Mortos.
As lendas mitológicas maias contam que um Deus todo poderoso chamado Itzamma (Deus Sol) criou o mundo e se casou com Ixchel (a deusa da Lua). O resultado desse casamento foi de dois filhos homens e três filhas mulheres que seriam o Deus Yum Kaax (deus do milho), Ek Chuah (deuses dos sacrifícios e das estrelas) e suas filhas Deusa das águas, da noite e do paraíso. Dizem que IxChel apesar de casada com Itzamna tinha muitos amantes e um dia quando não conseguiu mais se ver livre do ciúmes causado por eles ela se tornou invisível para eles e passava as noites assistindo mulheres em trabalho de parto. A libélula é seu animal especial. Quando ela quase foi morta pelo seu avô por ele descobrir que ela tinha amante, a libélula cantou sobre ela até que se recuperasse.
É representada como uma anciã derramando um jarro cheio de água sobre a terra e, também, como uma anciã tecendo em um tear de cintura. Isso se dá, pois é a agua quem dá a vida e enquanto ela tece seu tear ela cria nosso destino.
O templo de Ixchel em Cozumel (México) nos faz voltar ao tempo em que os maias estiveram lá e a cultivava. Seu templo se localiza na ilha Dcuzamil, da província de Ecab (hoje Cozumel). Antigamente alguns peregrinos costumavam ir de canoa ate o templo pedir ajuda a Ixchel, além deles, mulheres gravidas também iam até o templo pedir benção a deusa. Ixchel é protetora dos peregrinos e das mulheres. A ilha onde se localiza seu templo também é chamada de Ilha Das Mulheres. Atualmente a oferenda de canoa é algo comum no local. Algumas canoas adentram o mar caribenho e passando dificuldades impostas pela natureza elas voltam com as mensagens de Ixchel. Para os maias, esta viagem foi um compromisso místico em que foram profundamente afetados por seu contato íntimo com as forças da natureza. Todos os anos pessoas que vão ao México participam de um “festival” chamado Travessia do Sagrado Maia onde elas aprendem sobre cultura, as danças, as musicas, formas de vida e muito mais.
Os códigos maias são livros desdobráveis produzidos pela civilização maia. Os textos foram escritos em língua maia em um papel produzido a partir da casca de algumas árvores, sobretudo algumas espécies de figueira. Estes códices são o produto do trabalho de escribas.. Atualmente os códices têm os nomes das cidades onde estão arquivados sendo eles Código Dresden, Código Madrid, Código Paris e Código Grolier.
O Códice de Dresden é geralmente considerado o mais importante dos poucos que ainda restam da maioria que foram destruídos pelos espanhóis durante a invasão da América Latina. Tal código encontra-se na biblioteca estadual de Dresden, na Alemanha. É o mais elaborado dos códices maias, bem como uma importante obra de arte. Muitas seções são ritualistas outras são de natureza astrológica e ele possui 39 folhas.
O Código de Madrid possui uma qualidade de execução inferior, mas ainda mais variado que o Códice de Dresden e deve ter sido elaborado por oito escribas diferentes. Encontra-se em Madrid, Espanha. São 112 páginas, anteriormente divididas em duas seções separadas conhecidas como o Código Troano e o Código Cortesianus, onde não há divulgação do conteúdo.
O Códice de Paris contém profecias e atualmente encontra-se em Paris, esta em péssimo estado por ser jogado no lixo diversas vezes.
O código de Grolier foi encontrado em uma caverna. Não se trata de um códice completo, mas sim de um fragmento com 11 paginas. As páginas são muito menos detalhadas que em qualquer um dos outros códices. Cada página mostra um Deus e entre esta lista encontra-se Ixchel, olhando para a sua esquerda. No alto de cada página encontra-se um número. Ao longo da margem esquerda de cada página encontra-se o que parece ser uma lista de datas. O Códice Grolier foi descoberto no México no ano de 1.965. Um teste realizado datou o código aproximadamente de 1.230. Logo após a sua descoberta e alguns estudos, o documento foi levado para o Clube Grolier de Nova York (1.971), mas atualmente encontra-se desaparecido.
As lendas mitológicas maias contam que um Deus todo poderoso chamado Itzamma (Deus Sol) criou o mundo e se casou com Ixchel (a deusa da Lua). O resultado desse casamento foi de dois filhos homens e três filhas mulheres que seriam o Deus Yum Kaax (deus do milho), Ek Chuah (deuses dos sacrifícios e das estrelas) e suas filhas Deusa das águas, da noite e do paraíso. Dizem que IxChel apesar de casada com Itzamna tinha muitos amantes e um dia quando não conseguiu mais se ver livre do ciúmes causado por eles ela se tornou invisível para eles e passava as noites assistindo mulheres em trabalho de parto. A libélula é seu animal especial. Quando ela quase foi morta pelo seu avô por ele descobrir que ela tinha amante, a libélula cantou sobre ela até que se recuperasse.
É representada como uma anciã derramando um jarro cheio de água sobre a terra e, também, como uma anciã tecendo em um tear de cintura. Isso se dá, pois é a agua quem dá a vida e enquanto ela tece seu tear ela cria nosso destino.
O templo de Ixchel em Cozumel (México) nos faz voltar ao tempo em que os maias estiveram lá e a cultivava. Seu templo se localiza na ilha Dcuzamil, da província de Ecab (hoje Cozumel). Antigamente alguns peregrinos costumavam ir de canoa ate o templo pedir ajuda a Ixchel, além deles, mulheres gravidas também iam até o templo pedir benção a deusa. Ixchel é protetora dos peregrinos e das mulheres. A ilha onde se localiza seu templo também é chamada de Ilha Das Mulheres. Atualmente a oferenda de canoa é algo comum no local. Algumas canoas adentram o mar caribenho e passando dificuldades impostas pela natureza elas voltam com as mensagens de Ixchel. Para os maias, esta viagem foi um compromisso místico em que foram profundamente afetados por seu contato íntimo com as forças da natureza. Todos os anos pessoas que vão ao México participam de um “festival” chamado Travessia do Sagrado Maia onde elas aprendem sobre cultura, as danças, as musicas, formas de vida e muito mais.
Os códigos maias são livros desdobráveis produzidos pela civilização maia. Os textos foram escritos em língua maia em um papel produzido a partir da casca de algumas árvores, sobretudo algumas espécies de figueira. Estes códices são o produto do trabalho de escribas.. Atualmente os códices têm os nomes das cidades onde estão arquivados sendo eles Código Dresden, Código Madrid, Código Paris e Código Grolier.
O Códice de Dresden é geralmente considerado o mais importante dos poucos que ainda restam da maioria que foram destruídos pelos espanhóis durante a invasão da América Latina. Tal código encontra-se na biblioteca estadual de Dresden, na Alemanha. É o mais elaborado dos códices maias, bem como uma importante obra de arte. Muitas seções são ritualistas outras são de natureza astrológica e ele possui 39 folhas.
O Código de Madrid possui uma qualidade de execução inferior, mas ainda mais variado que o Códice de Dresden e deve ter sido elaborado por oito escribas diferentes. Encontra-se em Madrid, Espanha. São 112 páginas, anteriormente divididas em duas seções separadas conhecidas como o Código Troano e o Código Cortesianus, onde não há divulgação do conteúdo.
O Códice de Paris contém profecias e atualmente encontra-se em Paris, esta em péssimo estado por ser jogado no lixo diversas vezes.
O código de Grolier foi encontrado em uma caverna. Não se trata de um códice completo, mas sim de um fragmento com 11 paginas. As páginas são muito menos detalhadas que em qualquer um dos outros códices. Cada página mostra um Deus e entre esta lista encontra-se Ixchel, olhando para a sua esquerda. No alto de cada página encontra-se um número. Ao longo da margem esquerda de cada página encontra-se o que parece ser uma lista de datas. O Códice Grolier foi descoberto no México no ano de 1.965. Um teste realizado datou o código aproximadamente de 1.230. Logo após a sua descoberta e alguns estudos, o documento foi levado para o Clube Grolier de Nova York (1.971), mas atualmente encontra-se desaparecido.
28 novembro 2011
Inanna
Inanna é uma Deusa suméria do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade. Os sumérios a comparavam ao planeta Vênus. O que restou a respeito de Inanna são contados por meio de hinos compostos por uma sacerdotisa da época cujo nome era Enheduana e escritos que entre eles estão os "hymns" e as histórias de Inanna. Em 1750 a.C. o rei da Babilonia, Hammurabi se converteu no único soberano da antiga suméria. Os babilônios absorveram grande parte da cultura suméria, incluindo a mitologia. Devido a essa grande “absorção” da mitologia suméria que as historias prevaleceram. Ela é vista na maioria das vezes como uma virgem apesar de ser a Deusa do erotismo e do amor. Seu dia é tradicionalmente 2 de janeiro. Inanna era rainha de 7 Templo e padroeira da vila de Uruk além de portadora das Leis Sagradas (Me). Inanna é considerada uma Deusa que julga o justo. Como Deusa Fertilizadora e Deusa dos grãos era honrada com pães feitos de trigo, vinho, cerveja e tâmaras. Também foi associada aos animais selvagens e domésticos como o carneiro e a vaca.
Certa vez, Inanna decide visitar o Deus da sabedoria em sua morada, Abzu, que era onde os deuses ficavam. Inanna preparou uma oração já que tinha como intensão honrar o Deus da sabedoria. Enki, que era o que conhecia as leis do céu e da terra (Deus da sabedoria) preparou uma recepção honrada para Inanna. Havia bolo, agua fresca e cerveja. Tanto o Deus da sabedoria quanto Inanna se embebedaram. O Deus da sabedoria perdeu a sua sabedoria e enfeitiçado pela beleza da Deusa deu a ela o poder de render o culto certo aos Deuses. Enki diz a Inanna que ela teria o poder de descer ao submundo e voltar, portanto iria conhecer a realidade da vida e da morte, um conhecimento muito profundo o trânsito entre o mundo inferior e superior, entre a vida e a morte, entre o céu e a terra, entre o homem e a mulher que nos leva à grande verdade. Enki levantou quatorze vezes o cálice em direção a Inanna, já que ela teria que passar por quatorze portas, sendo sete portas para descer ao submundo e sete para subir ao palácio dos Deuses. Os dons vinham dos Deuses, mas somente ela levaria de forma adequada aos homens.
Inanna tinha uma missão de presenciar o sepultamento de Gugalana, o grande touro do céu, que havia sido enviado ao submundo como punição por alguns atos. Inanna com receio de não conseguir retornar ao palácio dos Deuses pede para que Ninshubur (Deusa mensageira) após três dias sem noticias dela avisasse a ao deus celeste Enlil (o pai supremo universal) depois a Nanna-Sin (seu pai pessoal e Deus lunar) e, finalmente, até Enki (Deus da sabedoria). Inanna deveria deixar em cada um dos sete portais ate ao submundo um de seus pertences. No fim dos sete portais ela encontrasse nua e na frente de sua rival e irmã Ereshkigal. A retirada dos pertences acontecia já que Inanna não poderia usar de seus poderes conscientes devido ao ego. Cada um de seus pertences tinha um significado como, por exemplo:
1. A coroa trazia o significado do poder intelectual
2. As jóias e adornos simbolizavam o poder de agir e a habilidade de critica
3. As vestes reais, as defesas de sua psique e sua forma de proteção de tudo e todos.
Somente despida Inanna poderia se relacionar com sua sombra.
Por estar despida ela pode enfrentar sua sombra, sua irmã, Ereshkigal. Inanna é pressa e crucificada, mas como ela era uma sacerdotisa ela se rende a isso como uma nova forma de conhecimento. Após três dias sem noticias Ninshubur (Deusa mensageira) pede ajuda de homens e mulheres e a intervenção de Deuses celestes em favor da Deusa. Ambos os deuses, o celeste e o lunar se recusam a ajudar. Somente o Deus da sabedoria, Enki que a ajuda. Enki cria dois novos seres assexuados a partir da sujeira que estava debaixo de suas unhas da mão direita e da mão esquerda. Tais criaturas chamam-se Kurgarra e Kulatur. Quando tais criaturas vao resgatar Inanna do submundo encontram Ereshkigal sofrendo de fortes dores de parto. Kurgarra e Kulatur veem e sentem a dor de Ereshkigal ate que Ereshkigal diz:
-"Ai, está doendo dentro de mim!" Eles respondem:
-"Ai! Tu que gemes nossa Rainha. Ai! Está doendo dentro de ti!" Quando ela diz:
-"Ai, está doendo fora de mim." Eles ecoam:
-"Ai! tu que gemes, nossa Rainha. Ai! Está doendo fora de ti".
O eco compõe uma litania, transforma a dor em oração e poesia.
Eles estabelecem uma resposta reverente e criativa às paixões e dores da vida. Dentro de Ereshkigal não há mais destruição e sim generosidade. Por gratidão Ereshkigal devolve o corpo de Inanna a Kurgarra e Kulatur.
Inanna foi casada com o pastor mortal Damuzzi, que se transformou em rei . Essa união fez com que a terra prosperasse. A cada ano que entrava a união era reestabelecida para que a terra fosse sempre fértil. A cada fim de ano Damuzzi morria para que pudesse renascer e assim manter a plantação. Quando volta ao reino dos céus descobre que seu marido Damuzzi usurpava seu trono, com raiva Inanna o manda para o submundo. Tempos depois com pena de Damuzzi pede para que sua irmã Ereshkigal o devolva, mas ela não o devolve. Geshtinana (Deusa dos caniços de papiro), a irmã de Damuzzi se oferece em troca do irmão e assim ela permanece no submundo metade do ano e a outra metade permanece Damuzzi. Enquanto Damuzzi esta no submundo (outono e inverso) a colheita e rara, mas quando ele esta no palácio dos Deuses (primavera e verão) a colheita é farta.
Apesar de termos relatos sobre a existência de sete templo no nome de Inanna o maior deles foi na cidade de Uruk. Infelizmente não temos mais noticias sobre a situação de tais templos. Alguns pedaços deles estão no Museu britânico como a peça em que postei no de Inanna e Damuzzi (dia 5), que era de um templo dedicado aos amantes. Temos também a imagem de Inanna sozinha, que encontrasse em boas condições também no Museu Britânico. Em tal peça podemos ver Inanna junto de seus súditos assexuados Kurgarra e Kulatur e duas corujas que simbolizam o sacerdote. Além dela podemos ver alguns símbolos, mas infelizmente não achei nada relacionado aos seus significados. Inanna encontrasse semidespida, pois o que parece uma assa atrás dela é o seu manto real. Além disso, ela esta com sua coroa símbolo de sua intelectualidade.
Certa vez, Inanna decide visitar o Deus da sabedoria em sua morada, Abzu, que era onde os deuses ficavam. Inanna preparou uma oração já que tinha como intensão honrar o Deus da sabedoria. Enki, que era o que conhecia as leis do céu e da terra (Deus da sabedoria) preparou uma recepção honrada para Inanna. Havia bolo, agua fresca e cerveja. Tanto o Deus da sabedoria quanto Inanna se embebedaram. O Deus da sabedoria perdeu a sua sabedoria e enfeitiçado pela beleza da Deusa deu a ela o poder de render o culto certo aos Deuses. Enki diz a Inanna que ela teria o poder de descer ao submundo e voltar, portanto iria conhecer a realidade da vida e da morte, um conhecimento muito profundo o trânsito entre o mundo inferior e superior, entre a vida e a morte, entre o céu e a terra, entre o homem e a mulher que nos leva à grande verdade. Enki levantou quatorze vezes o cálice em direção a Inanna, já que ela teria que passar por quatorze portas, sendo sete portas para descer ao submundo e sete para subir ao palácio dos Deuses. Os dons vinham dos Deuses, mas somente ela levaria de forma adequada aos homens.
Inanna tinha uma missão de presenciar o sepultamento de Gugalana, o grande touro do céu, que havia sido enviado ao submundo como punição por alguns atos. Inanna com receio de não conseguir retornar ao palácio dos Deuses pede para que Ninshubur (Deusa mensageira) após três dias sem noticias dela avisasse a ao deus celeste Enlil (o pai supremo universal) depois a Nanna-Sin (seu pai pessoal e Deus lunar) e, finalmente, até Enki (Deus da sabedoria). Inanna deveria deixar em cada um dos sete portais ate ao submundo um de seus pertences. No fim dos sete portais ela encontrasse nua e na frente de sua rival e irmã Ereshkigal. A retirada dos pertences acontecia já que Inanna não poderia usar de seus poderes conscientes devido ao ego. Cada um de seus pertences tinha um significado como, por exemplo:
1. A coroa trazia o significado do poder intelectual
2. As jóias e adornos simbolizavam o poder de agir e a habilidade de critica
3. As vestes reais, as defesas de sua psique e sua forma de proteção de tudo e todos.
Somente despida Inanna poderia se relacionar com sua sombra.
Por estar despida ela pode enfrentar sua sombra, sua irmã, Ereshkigal. Inanna é pressa e crucificada, mas como ela era uma sacerdotisa ela se rende a isso como uma nova forma de conhecimento. Após três dias sem noticias Ninshubur (Deusa mensageira) pede ajuda de homens e mulheres e a intervenção de Deuses celestes em favor da Deusa. Ambos os deuses, o celeste e o lunar se recusam a ajudar. Somente o Deus da sabedoria, Enki que a ajuda. Enki cria dois novos seres assexuados a partir da sujeira que estava debaixo de suas unhas da mão direita e da mão esquerda. Tais criaturas chamam-se Kurgarra e Kulatur. Quando tais criaturas vao resgatar Inanna do submundo encontram Ereshkigal sofrendo de fortes dores de parto. Kurgarra e Kulatur veem e sentem a dor de Ereshkigal ate que Ereshkigal diz:
-"Ai, está doendo dentro de mim!" Eles respondem:
-"Ai! Tu que gemes nossa Rainha. Ai! Está doendo dentro de ti!" Quando ela diz:
-"Ai, está doendo fora de mim." Eles ecoam:
-"Ai! tu que gemes, nossa Rainha. Ai! Está doendo fora de ti".
O eco compõe uma litania, transforma a dor em oração e poesia.
Eles estabelecem uma resposta reverente e criativa às paixões e dores da vida. Dentro de Ereshkigal não há mais destruição e sim generosidade. Por gratidão Ereshkigal devolve o corpo de Inanna a Kurgarra e Kulatur.
Inanna foi casada com o pastor mortal Damuzzi, que se transformou em rei . Essa união fez com que a terra prosperasse. A cada ano que entrava a união era reestabelecida para que a terra fosse sempre fértil. A cada fim de ano Damuzzi morria para que pudesse renascer e assim manter a plantação. Quando volta ao reino dos céus descobre que seu marido Damuzzi usurpava seu trono, com raiva Inanna o manda para o submundo. Tempos depois com pena de Damuzzi pede para que sua irmã Ereshkigal o devolva, mas ela não o devolve. Geshtinana (Deusa dos caniços de papiro), a irmã de Damuzzi se oferece em troca do irmão e assim ela permanece no submundo metade do ano e a outra metade permanece Damuzzi. Enquanto Damuzzi esta no submundo (outono e inverso) a colheita e rara, mas quando ele esta no palácio dos Deuses (primavera e verão) a colheita é farta.
Apesar de termos relatos sobre a existência de sete templo no nome de Inanna o maior deles foi na cidade de Uruk. Infelizmente não temos mais noticias sobre a situação de tais templos. Alguns pedaços deles estão no Museu britânico como a peça em que postei no de Inanna e Damuzzi (dia 5), que era de um templo dedicado aos amantes. Temos também a imagem de Inanna sozinha, que encontrasse em boas condições também no Museu Britânico. Em tal peça podemos ver Inanna junto de seus súditos assexuados Kurgarra e Kulatur e duas corujas que simbolizam o sacerdote. Além dela podemos ver alguns símbolos, mas infelizmente não achei nada relacionado aos seus significados. Inanna encontrasse semidespida, pois o que parece uma assa atrás dela é o seu manto real. Além disso, ela esta com sua coroa símbolo de sua intelectualidade.
25 novembro 2011
Coatlicue
Alguns povos a chamam de Coatlicue (saia de serpente), outros de Cihuacoath (mulher serpente) ou Tonantzin (Nossa Mãe). Coatlicue era mulher de Mixcoatl (serpente das nuvens) e tinha dois filhos com ele Coyolxauhqui que era considerada a Deusa da Lua e Huitzilopochtli que era o Deus Sol. Ela além de ser mãe do Deus do Sol e da Deusa da Lua possui suas dezenas de filhas estrelas.
Coatlicue tinha por função varrer os céus duas vezes por dia: uma para anunciar a chegada da noite e receber suas filhas, as estrelas e a Lua; outra para saudar o amanhecer e receber o Sol, seu filho.
Conta-se que um dia Coatlicue encontrou uma pena branca na pirâmide onde estava varrendo e, colocando-as sobre o peito, ficou grávida. Quando os outros 400 deuses e seu filho descobriram a estranha gravidez, juraram matá-la para impedir que o recém-nascido sobrevivesse. Apenas sua amada filha, Coyolxauhqui (a Deusa da Lua) avisou-a do perigo, mas acabou decapitada pelo Deus do Sol, seu imão devido a sua atitude. Coatlicue, cheia de dor, colocou a cabeça luminosa da filha no céu, onde se converteu na Lua.
A pedra com a representação de Coyolxauhqui foi descoberta nos finais do século XX no centro da cidade do México, aos pés do que foi uma das grandes pirâmides astecas.
Em 13 de agosto de 1790 foi encontrada no México a escultura de Coatlicue, Mãe dos Deuses.
Há uma lenda que mesmo todos sabendo que a escultura de Coatlicue esta no cruzamento de Pino Suárez Corregedoria com o Palácio Real somente os que necessitam enfrentar a dor conseguem a ver. Dizem também que todo dia é possível ver uma serpente no local da escultura.
Quatro meses depois (17 de Dezembro de 1790) da descoberta de Coatlicue acharam em um local muito próximo da descoberta da Deusa da Terra uma pedra do Sol que representa Huitzilopochtli seu filho e Deus do Sol. Não há somente uma escultura referente à Coatlicue.
Além do achado da pedra referente ao seu Filho Deus do Sol também acharam uma referente à sua filha, Deusa da Lua. Tais pedras foram denominadas pedra do Sol e pedra da Lua e elas são conhecidas no mundo inteiro por esses nomes. Coatlicue também tem uma Chapa de ferro gravada seu nome e sendo considerada Deusa primordial asteca. Além disso, na chapa esta escrita que ela é mãe de Huitzilopochtli (deus Sol), Coyolxauhqui (deusa da Lua) e mais 400 deidades.
Coatlicue é considerada uma deusa da vida e da morte. Nas culturas antigas a morte era algo essencial, pois sem ela a vida não se renovava. Só havia essa renovação, pois a Dama da Morte cuidava com amor e carinho dos espíritos. Coatlicue chega até nós para nos ajudar a entender a dor. Ela nos ensina que não existe modo ou maneira de fugir dela, nem lugar que possamos nos esconder. Além disso ela também nos diz que somente a enfrentando chegamos à cura
A serpente é algo considerado com o poder da auto renovação. Não somente a serpente é ligada a esse significado. A lua também. Esses são dois símbolos que Coatlicue traz consigo. Em alguns mitos primitivos os homens citam que a imortalidade foi trazida pela serpente e/ou pela lua.
Ambas tem sempre o poder da renovação, mutável. Em alguns mitos a serpente revela aos homens a virtude que está escondida na fruta da Árvore-da-lua ou na bebida "soma", que dela pode ser feita. A cobra, tal qual a Lua, foi guardada por virgens.
O calendário Asteca era um calendário solar e muito parecido com que temos hoje. Ele possui 365 dias o ano. Suas diferenças é que ele possui 18 meses e 23 signos. A cada signo um Deus ou Deusa rege e junto dele a descrição de um ritual. Coatlicue era a terceira deusa de regência. Era considera a deusa que varre, pois tirava o mal da vida já que sua função era varrer o céu antes do Deus sol ou da Deusa Lua habitar. Além disso, o calendário Asteca era baseado na plantação de milho. Ele era dividido em quatro estações. A Primavera que significava o cuidado com a plantação, com a terra, com o crescimento dos vegetais. Estava relacionada com o amanhecer ou o nascimento, estas últimas palavras eram representadas graficamente com uma espiga de milho. Verão que significava plenitude, força jovem, força do sol do meio dia, pelo que era representado dessa forma. São grandes as plantações de milho nesta estação, a qual também era a época onde os jovens procriavam. Outono que era a tarde representava o descanso dos velhinhos e seres humanos que vivem das colheitas. Considerado tempo de morte da vegetação (mês de novembro é celebrado dia dos mortos), tempo em que os homens se preparam para a nova plantação. Inverno era representado com o nascimento de um novo ser. No signo de Coatlicue havia características dela e magias para serem oferecidas a ela, mas infelizmente não é possível achar tais informações com facilidade. Sabemos apenas de suas existências, mas não do que ao certo se tratava.
Coatlicue tinha por função varrer os céus duas vezes por dia: uma para anunciar a chegada da noite e receber suas filhas, as estrelas e a Lua; outra para saudar o amanhecer e receber o Sol, seu filho.
Conta-se que um dia Coatlicue encontrou uma pena branca na pirâmide onde estava varrendo e, colocando-as sobre o peito, ficou grávida. Quando os outros 400 deuses e seu filho descobriram a estranha gravidez, juraram matá-la para impedir que o recém-nascido sobrevivesse. Apenas sua amada filha, Coyolxauhqui (a Deusa da Lua) avisou-a do perigo, mas acabou decapitada pelo Deus do Sol, seu imão devido a sua atitude. Coatlicue, cheia de dor, colocou a cabeça luminosa da filha no céu, onde se converteu na Lua.
A pedra com a representação de Coyolxauhqui foi descoberta nos finais do século XX no centro da cidade do México, aos pés do que foi uma das grandes pirâmides astecas.
Em 13 de agosto de 1790 foi encontrada no México a escultura de Coatlicue, Mãe dos Deuses.
Há uma lenda que mesmo todos sabendo que a escultura de Coatlicue esta no cruzamento de Pino Suárez Corregedoria com o Palácio Real somente os que necessitam enfrentar a dor conseguem a ver. Dizem também que todo dia é possível ver uma serpente no local da escultura.
Quatro meses depois (17 de Dezembro de 1790) da descoberta de Coatlicue acharam em um local muito próximo da descoberta da Deusa da Terra uma pedra do Sol que representa Huitzilopochtli seu filho e Deus do Sol. Não há somente uma escultura referente à Coatlicue.
Além do achado da pedra referente ao seu Filho Deus do Sol também acharam uma referente à sua filha, Deusa da Lua. Tais pedras foram denominadas pedra do Sol e pedra da Lua e elas são conhecidas no mundo inteiro por esses nomes. Coatlicue também tem uma Chapa de ferro gravada seu nome e sendo considerada Deusa primordial asteca. Além disso, na chapa esta escrita que ela é mãe de Huitzilopochtli (deus Sol), Coyolxauhqui (deusa da Lua) e mais 400 deidades.
Coatlicue é considerada uma deusa da vida e da morte. Nas culturas antigas a morte era algo essencial, pois sem ela a vida não se renovava. Só havia essa renovação, pois a Dama da Morte cuidava com amor e carinho dos espíritos. Coatlicue chega até nós para nos ajudar a entender a dor. Ela nos ensina que não existe modo ou maneira de fugir dela, nem lugar que possamos nos esconder. Além disso ela também nos diz que somente a enfrentando chegamos à cura
A serpente é algo considerado com o poder da auto renovação. Não somente a serpente é ligada a esse significado. A lua também. Esses são dois símbolos que Coatlicue traz consigo. Em alguns mitos primitivos os homens citam que a imortalidade foi trazida pela serpente e/ou pela lua.
Ambas tem sempre o poder da renovação, mutável. Em alguns mitos a serpente revela aos homens a virtude que está escondida na fruta da Árvore-da-lua ou na bebida "soma", que dela pode ser feita. A cobra, tal qual a Lua, foi guardada por virgens.
O calendário Asteca era um calendário solar e muito parecido com que temos hoje. Ele possui 365 dias o ano. Suas diferenças é que ele possui 18 meses e 23 signos. A cada signo um Deus ou Deusa rege e junto dele a descrição de um ritual. Coatlicue era a terceira deusa de regência. Era considera a deusa que varre, pois tirava o mal da vida já que sua função era varrer o céu antes do Deus sol ou da Deusa Lua habitar. Além disso, o calendário Asteca era baseado na plantação de milho. Ele era dividido em quatro estações. A Primavera que significava o cuidado com a plantação, com a terra, com o crescimento dos vegetais. Estava relacionada com o amanhecer ou o nascimento, estas últimas palavras eram representadas graficamente com uma espiga de milho. Verão que significava plenitude, força jovem, força do sol do meio dia, pelo que era representado dessa forma. São grandes as plantações de milho nesta estação, a qual também era a época onde os jovens procriavam. Outono que era a tarde representava o descanso dos velhinhos e seres humanos que vivem das colheitas. Considerado tempo de morte da vegetação (mês de novembro é celebrado dia dos mortos), tempo em que os homens se preparam para a nova plantação. Inverno era representado com o nascimento de um novo ser. No signo de Coatlicue havia características dela e magias para serem oferecidas a ela, mas infelizmente não é possível achar tais informações com facilidade. Sabemos apenas de suas existências, mas não do que ao certo se tratava.
Cerridwen
Para os galeses, Cerridwen é uma Deusa Tríplice (Donzela, Mãe e Mulher de Saber), cujo animal de poder é uma grande porca branca. Ela é a Mãe que conserva todos os poderes da sabedoria e do conhecimento. É ao mesmo tempo Deusa parteira e dos mortos, pois o mesmo poder que leva as almas para a morte, traz a vida. De seu ventre parte toda a vida e a vida provém da morte. Do interior de seu caldeirão emana porções, com as quais Cerridwen comanda a sincronia de todo o Universo e intervém nos assuntos humanos para auxiliar seus adoradores.
Seu aspecto caracterizado em corpo de uma velha, representa o conhecimento de todos os mistérios que só a idade e a experiência podem proporcionar. Ela é a Deusa que devemos reverenciar nos momentos de dificuldades e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa do caos e da paz, da harmonia e da desarmonia. Deusa da lua, dos grãos, da natureza. Associa-se a morte, a fertilidade, a inspiração, a astrologia, as ervas, os encantamentos, o conhecimento...Conta-se que Cerridwen, com a bebida de seu caldeirão transformava um homem comum em um rei. Sua história vem do País de Gales medieval e se encontra escrita em "O Mabinogi” (é uma coletânea de manuscritos em prosa escritos em galês medieval. São baseados em contos da Idade Média) de 1977.
Cerridwen viveu à margem de Llyn, um lago, casada com Tegid Foel, com quem teve dois filhos. Um era belo, mas o outro muito feio, chamado de Morfran que significava grande corvo. Pensou então que o único remédio contra esta adversidade seria torná-lo sábio. Para tanto, ela juntou ervas e fez para ele uma poção mágica. Demorou um ano e um dia para terminar a tal poção. Gwyon Bach, seu assistente, estava encarregado de vigiar o fogo e a poção, mas foi advertido para não bebê-la. Entretanto, quando três gotas a poção saltaram do caldeirão, Gwyon empurra o filho de Cerridwen e as bebe. Instantaneamente, ele possuía a sabedoria do mundo, sabia até mesmo que Cerridwen tinha a intenção de matá-lo. Ele fugiu e ela foi atrás dele, no que se chamou de "Caçada Mágica".
Gwyon transformou-se em uma lebre e Cerridwen em um cão, transformou-se então em um salmão e ela em uma lontra. Por último transforma-se em um grão de trigo, mas a Cerridwen em corpo de uma galinha e o come. Nove meses mais tarde Cerridwen deu à luz em Taliesin, o maior dos Trovadores Celtas. Depois de tê-lo em seu seio, não conseguiu mais matá-lo. Ela então o coloca dentro de um saco de pele e o introduz dentro de uma pequena barca, que fica a deriva sobre as ondas.
Elphin, filho de um rico proprietário de terras, salvou o bebê e lhe deu o nome de Taliesin que significa semblante radiante. A criança reteve todo o conhecimento e sabedoria adquiridos pela poção e tornou-se um importante e talentoso Bardo.
O caldeirão tem sua base mitológica na tradição celta. O vaso de prata era chamado de "Caldeirão de Regeneração". O sangue despejado dentro dele devia formar uma bebida regeneradora ou um banho. Também está registrado que o caldeirão deveria ferver até que produzisse "três gotas da graça da inspiração". Desta forma é conhecido como o “Caldeirão da Inspiração", produzindo uma bebida semelhante a "vida".
Este caldeirão da Deusa Cerridwen foi o precursor do Santo Graal. Afirma-se que no Graal havia uma fusão do caldeirão mágico do paganismo celta e do cálice sagrado do cristianismo, com os produtos tornados místicos e gloriosos.
A simbologia o torna uma ferramenta de transformação, mas também como a imagem do ventre materno. Acredita-se que o caldeirão é capaz de transforma a base material em espiritual, a mortal em imortal e de formar a bebida da imortalidade e inspiração.
O caldeirão do renascimento é um tema que se repete em muitos contos célticos de Cerridwen.
O nome Cerridwen é citado mais de uma vez no Livro Negro de Carmarthe, tal livro descreve o seu nome com o significado “Mulher desdobrada”. Esse livro é associado ao priorado de São João evangelista que foi escrito por volta de 1250. Seu nome hoje é chamado de o Livro Negro de Carmarthe, pois sua real capa era preta, tanto por fora quanto por dentro. Tal livro é o que chamamos de livro das sombras, só que este era de São João evangelista. Hoje é parte da coleção da Biblioteca Nacional do País de Gales. O livro contém uma coleção de poesia caindo em várias categorias. Há poemas com temas religiosos e odes de louvor e de luto. O foco de interesse de grandes estudiosos são os poemas relacionados à Lenda de Arthur e de Merlin, isso além dos trechos citados sobre a Inglaterra e do sul da Escócia. Cerridwen é citada no livro como uma grande feiticeira que fazia magias, unguentos e mudava o futuro das pessoas conforme o necessário.
Há uma lenda em Llyn no lago Bala, onde Cerridwen viveu, que enquanto ela estiver naquele lugar, “fabricando” seus unguentos, suas magias e mantendo o equilíbrio da vida e da morte, tal lago continuaria com uma fonte de vida tão rica, que jamais o homem seria capaz de compara-lo a outro lugar.
Atualmente descobriram mais de três espécies de peixes, um de molusco e várias algas que são somente presentes neste lago e em mais nenhum lugar do planeta tais espécies foram encontradas. Apesar desta variedade imensa de vida, hoje em dia ela esta sendo ameaçada devido a uma fabrica construída nas proximidades do Lago. Apesar disso, as autoridades tentam retirar a fabrica já que o lago Bala é a fonte de vida de muitas pessoas. Mais uma vez Cerridwen esta relacionada à vida e morte, mesmo ela sendo esquecida por anos devido ao cristianismo, assim como muitas outras também foram.
Seu aspecto caracterizado em corpo de uma velha, representa o conhecimento de todos os mistérios que só a idade e a experiência podem proporcionar. Ela é a Deusa que devemos reverenciar nos momentos de dificuldades e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa do caos e da paz, da harmonia e da desarmonia. Deusa da lua, dos grãos, da natureza. Associa-se a morte, a fertilidade, a inspiração, a astrologia, as ervas, os encantamentos, o conhecimento...Conta-se que Cerridwen, com a bebida de seu caldeirão transformava um homem comum em um rei. Sua história vem do País de Gales medieval e se encontra escrita em "O Mabinogi” (é uma coletânea de manuscritos em prosa escritos em galês medieval. São baseados em contos da Idade Média) de 1977.
Cerridwen viveu à margem de Llyn, um lago, casada com Tegid Foel, com quem teve dois filhos. Um era belo, mas o outro muito feio, chamado de Morfran que significava grande corvo. Pensou então que o único remédio contra esta adversidade seria torná-lo sábio. Para tanto, ela juntou ervas e fez para ele uma poção mágica. Demorou um ano e um dia para terminar a tal poção. Gwyon Bach, seu assistente, estava encarregado de vigiar o fogo e a poção, mas foi advertido para não bebê-la. Entretanto, quando três gotas a poção saltaram do caldeirão, Gwyon empurra o filho de Cerridwen e as bebe. Instantaneamente, ele possuía a sabedoria do mundo, sabia até mesmo que Cerridwen tinha a intenção de matá-lo. Ele fugiu e ela foi atrás dele, no que se chamou de "Caçada Mágica".
Gwyon transformou-se em uma lebre e Cerridwen em um cão, transformou-se então em um salmão e ela em uma lontra. Por último transforma-se em um grão de trigo, mas a Cerridwen em corpo de uma galinha e o come. Nove meses mais tarde Cerridwen deu à luz em Taliesin, o maior dos Trovadores Celtas. Depois de tê-lo em seu seio, não conseguiu mais matá-lo. Ela então o coloca dentro de um saco de pele e o introduz dentro de uma pequena barca, que fica a deriva sobre as ondas.
Elphin, filho de um rico proprietário de terras, salvou o bebê e lhe deu o nome de Taliesin que significa semblante radiante. A criança reteve todo o conhecimento e sabedoria adquiridos pela poção e tornou-se um importante e talentoso Bardo.
O caldeirão tem sua base mitológica na tradição celta. O vaso de prata era chamado de "Caldeirão de Regeneração". O sangue despejado dentro dele devia formar uma bebida regeneradora ou um banho. Também está registrado que o caldeirão deveria ferver até que produzisse "três gotas da graça da inspiração". Desta forma é conhecido como o “Caldeirão da Inspiração", produzindo uma bebida semelhante a "vida".
Este caldeirão da Deusa Cerridwen foi o precursor do Santo Graal. Afirma-se que no Graal havia uma fusão do caldeirão mágico do paganismo celta e do cálice sagrado do cristianismo, com os produtos tornados místicos e gloriosos.
A simbologia o torna uma ferramenta de transformação, mas também como a imagem do ventre materno. Acredita-se que o caldeirão é capaz de transforma a base material em espiritual, a mortal em imortal e de formar a bebida da imortalidade e inspiração.
O caldeirão do renascimento é um tema que se repete em muitos contos célticos de Cerridwen.
O nome Cerridwen é citado mais de uma vez no Livro Negro de Carmarthe, tal livro descreve o seu nome com o significado “Mulher desdobrada”. Esse livro é associado ao priorado de São João evangelista que foi escrito por volta de 1250. Seu nome hoje é chamado de o Livro Negro de Carmarthe, pois sua real capa era preta, tanto por fora quanto por dentro. Tal livro é o que chamamos de livro das sombras, só que este era de São João evangelista. Hoje é parte da coleção da Biblioteca Nacional do País de Gales. O livro contém uma coleção de poesia caindo em várias categorias. Há poemas com temas religiosos e odes de louvor e de luto. O foco de interesse de grandes estudiosos são os poemas relacionados à Lenda de Arthur e de Merlin, isso além dos trechos citados sobre a Inglaterra e do sul da Escócia. Cerridwen é citada no livro como uma grande feiticeira que fazia magias, unguentos e mudava o futuro das pessoas conforme o necessário.
Há uma lenda em Llyn no lago Bala, onde Cerridwen viveu, que enquanto ela estiver naquele lugar, “fabricando” seus unguentos, suas magias e mantendo o equilíbrio da vida e da morte, tal lago continuaria com uma fonte de vida tão rica, que jamais o homem seria capaz de compara-lo a outro lugar.
Atualmente descobriram mais de três espécies de peixes, um de molusco e várias algas que são somente presentes neste lago e em mais nenhum lugar do planeta tais espécies foram encontradas. Apesar desta variedade imensa de vida, hoje em dia ela esta sendo ameaçada devido a uma fabrica construída nas proximidades do Lago. Apesar disso, as autoridades tentam retirar a fabrica já que o lago Bala é a fonte de vida de muitas pessoas. Mais uma vez Cerridwen esta relacionada à vida e morte, mesmo ela sendo esquecida por anos devido ao cristianismo, assim como muitas outras também foram.
24 novembro 2011
Assim como a nossa vida, a mitologia grega cita Arthêmis em várias histórias. Sempre sendo representada, como caçadora que se veste de túnica, calça coturno e traz uma aljava cheia de flechas, um arco na mão e um cão ao seu lado.
Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus a questionou sobre seu maior desejo para seu aniversário, e ela lhe pediu, sem hesitar, que pudesse circular livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. O pai imediatamente realizou seu sonho. Embora pareça contraditória esta personalidade ambígua de Ártemis, na verdade ela está associada á dupla faceta do feminino, que protege e destrói.
Esta deusa da fertilidade animal tinha várias discípulas, que eram denominadas ursas. Os animais ferozes que estão sempre junto a ela representam, por outro lado, os impulsos que precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo maior do feminino, de sua liberdade e autonomia.
Por ser relacionada a Lua enquanto seu irmão Apolo ao sol, as festas em homenagem à lua eram sempre executadas danças de extrema sensualidade e havia constantemente a presença de um ramo considerado sagrado.
Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de agosto, quando os cães de caça tinham seu momento de glória e os animais ferozes eram deixados à vontade. Este evento foi consagrado pela Igreja como um culto católico que marca a Assunção de Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.
O templo demorou 200 anos para se completar. Segundo consta, centenas de virgens sacerdotisas participaram da construção do templo, essas mulheres acreditavam na superioridade feminina e praticavam a abstinência sexual e artes mágicas.
Após esses anos de construção, o resultado da obra foi encantador. O Templo de Arthêmis era composto por 127 colunas de mármore dispostas em filas duplas, todas decoradas com obras de arte, tendo cada uma 20 metros de altura.
Um dos elementos mais famosos do templo era a escultura da deusa Arthêmis que ficava em seu interior. A obra de arte era produzida em ébano (um tipo de madeira), ouro, prata e pedra preta, cercada por esculturas em bronze de Praxíteles (escultor famoso da época). A escultura da deusa tinha uma saia comprida coberta com relevos de animais cobrindo suas pernas e quadris. Era caracterizada ainda pelas três fileiras de seios que possuía, simbolizando sua fertilidade. Na cabeça havia um ornamento em forma de pilar. O Templo de Arthêmis foi representado como um grande feito da civilização grega
Infelizmente, pouco restou do templo atualmente. O Templo de Arthêmis passou por duas grandes destruições. Duzentos anos após sua construção, um grego chamado Heróstrato, com o intuito de se tornar imortal, incendiou o templo, em 356 A.C.. O estrago causado por Heróstrato levou 20 anos para ser reparado, numa ação promovida por Alexandre III da Macedônia, ou como é mais conhecido Alexandre o grande. Mas no século III d.C. veio a grande queda, na época os godos (povo germânico) invadiram as províncias e arrasaram o Templo de Ártemis em 262.
Atualmente, o que resta do Templo de Ártemis são algumas esculturas e objetos que estão expostos no Museu Britânico, em Londres, e uma única coluna do templo, que se manteve firme após tantos terremotos e saques no local. Conhece-se bem o Templo de Ártemis, pois há uma documentação muito bem detalhada sobre essa maravilha do mundo antigo.
Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus a questionou sobre seu maior desejo para seu aniversário, e ela lhe pediu, sem hesitar, que pudesse circular livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. O pai imediatamente realizou seu sonho. Embora pareça contraditória esta personalidade ambígua de Ártemis, na verdade ela está associada á dupla faceta do feminino, que protege e destrói.
Esta deusa da fertilidade animal tinha várias discípulas, que eram denominadas ursas. Os animais ferozes que estão sempre junto a ela representam, por outro lado, os impulsos que precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo maior do feminino, de sua liberdade e autonomia.
Por ser relacionada a Lua enquanto seu irmão Apolo ao sol, as festas em homenagem à lua eram sempre executadas danças de extrema sensualidade e havia constantemente a presença de um ramo considerado sagrado.
Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de agosto, quando os cães de caça tinham seu momento de glória e os animais ferozes eram deixados à vontade. Este evento foi consagrado pela Igreja como um culto católico que marca a Assunção de Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.
O templo demorou 200 anos para se completar. Segundo consta, centenas de virgens sacerdotisas participaram da construção do templo, essas mulheres acreditavam na superioridade feminina e praticavam a abstinência sexual e artes mágicas.
Após esses anos de construção, o resultado da obra foi encantador. O Templo de Arthêmis era composto por 127 colunas de mármore dispostas em filas duplas, todas decoradas com obras de arte, tendo cada uma 20 metros de altura.
Um dos elementos mais famosos do templo era a escultura da deusa Arthêmis que ficava em seu interior. A obra de arte era produzida em ébano (um tipo de madeira), ouro, prata e pedra preta, cercada por esculturas em bronze de Praxíteles (escultor famoso da época). A escultura da deusa tinha uma saia comprida coberta com relevos de animais cobrindo suas pernas e quadris. Era caracterizada ainda pelas três fileiras de seios que possuía, simbolizando sua fertilidade. Na cabeça havia um ornamento em forma de pilar. O Templo de Arthêmis foi representado como um grande feito da civilização grega
Infelizmente, pouco restou do templo atualmente. O Templo de Arthêmis passou por duas grandes destruições. Duzentos anos após sua construção, um grego chamado Heróstrato, com o intuito de se tornar imortal, incendiou o templo, em 356 A.C.. O estrago causado por Heróstrato levou 20 anos para ser reparado, numa ação promovida por Alexandre III da Macedônia, ou como é mais conhecido Alexandre o grande. Mas no século III d.C. veio a grande queda, na época os godos (povo germânico) invadiram as províncias e arrasaram o Templo de Ártemis em 262.
Atualmente, o que resta do Templo de Ártemis são algumas esculturas e objetos que estão expostos no Museu Britânico, em Londres, e uma única coluna do templo, que se manteve firme após tantos terremotos e saques no local. Conhece-se bem o Templo de Ártemis, pois há uma documentação muito bem detalhada sobre essa maravilha do mundo antigo.
12 novembro 2011
Arthêmis
A partir da ideia de que os Deuses costumavam descer a Terra para manter relações sexuais com os mortais, vem à noção dos semideuses. Às vezes, apesar dos deuses terem relações na terra, nem sempre era com mortais, mas sim com encantados. Esse foi o “drama” vivido pela ninfa Leto, que após engravidar de Zeus, foi severamente perseguida por Hera.
Hera como é a esposa de Zeus e muito ciumenta costumava perseguir relações extraconjugais e seus filhos providos através destes. Com Leto não seria diferente.
Ameaçada a não poder dar a luz aos seus filhos rondou a terra por busca de paz.
Quando finalmente chegou a ilha de Delos no monte de Cinto foi recebida por Ilitia, deusa do parto e filha de Zeus com Hera (meio irmã de vários deuses, incluído Arthêmis e Apolo e semideuses). Leto esperava gêmeos, e sendo Arthêmis a primeira a nascer, ajudou sua mãe no parto de seu irmão Apolo, já que a deusa do parto Ilitia foi proibida por sua mãe Hera de ajuda-la no trabalho de parto.
Arthêmis após seu nascimento recebeu um arco e flechas de prata e uma lira (instrumento musical) também de prata de seu pai Zeus, seu irmão Apolo recebeu os mesmos presentes só que estes eram feitos de ouro.
Arthêmis representava para as mulheres o que Apolo representava para os homens. Era uma infatigável caçadora. Apesar do seu voto de castidade, apaixonou-se perdidamente pelo jovem Órion ou Orionte, filho de Poseidon, deus dos mares. Órion também era um grande caçador como ela. Mas Apolo não gostava dele e muito lhe desagradava à afeição da irmã pelo jovem e, enciumado, decidiu impedir sua irmã de consorciá-lo. Ardilosamente, uma vez estavam os dois em uma praia quando seu irmão percebeu Órion mergulhado na água e somente com a cabeça de fora. Apolo mostrou-lhe aquele objeto escuro para a sua irmã, desafiou-a em acertá-lo. Vaidosa e sem saber que se tratava da cabeça de Órion, ela prontamente retesou o arco e acertou-a com sua flecha. As ondas trouxeram o corpo de Órion até a praia e ela, em sua dor, não querendo que o amado desaparecesse para sempre, colocou-o entre as estrelas do céu, onde ele aparece como um gigante com cinto e espada, vestindo pele de leão e segurando uma clava, acompanhado pelo seu cão, Sírius.
Hera como é a esposa de Zeus e muito ciumenta costumava perseguir relações extraconjugais e seus filhos providos através destes. Com Leto não seria diferente.
Ameaçada a não poder dar a luz aos seus filhos rondou a terra por busca de paz.
Quando finalmente chegou a ilha de Delos no monte de Cinto foi recebida por Ilitia, deusa do parto e filha de Zeus com Hera (meio irmã de vários deuses, incluído Arthêmis e Apolo e semideuses). Leto esperava gêmeos, e sendo Arthêmis a primeira a nascer, ajudou sua mãe no parto de seu irmão Apolo, já que a deusa do parto Ilitia foi proibida por sua mãe Hera de ajuda-la no trabalho de parto.
Arthêmis após seu nascimento recebeu um arco e flechas de prata e uma lira (instrumento musical) também de prata de seu pai Zeus, seu irmão Apolo recebeu os mesmos presentes só que estes eram feitos de ouro.
Arthêmis representava para as mulheres o que Apolo representava para os homens. Era uma infatigável caçadora. Apesar do seu voto de castidade, apaixonou-se perdidamente pelo jovem Órion ou Orionte, filho de Poseidon, deus dos mares. Órion também era um grande caçador como ela. Mas Apolo não gostava dele e muito lhe desagradava à afeição da irmã pelo jovem e, enciumado, decidiu impedir sua irmã de consorciá-lo. Ardilosamente, uma vez estavam os dois em uma praia quando seu irmão percebeu Órion mergulhado na água e somente com a cabeça de fora. Apolo mostrou-lhe aquele objeto escuro para a sua irmã, desafiou-a em acertá-lo. Vaidosa e sem saber que se tratava da cabeça de Órion, ela prontamente retesou o arco e acertou-a com sua flecha. As ondas trouxeram o corpo de Órion até a praia e ela, em sua dor, não querendo que o amado desaparecesse para sempre, colocou-o entre as estrelas do céu, onde ele aparece como um gigante com cinto e espada, vestindo pele de leão e segurando uma clava, acompanhado pelo seu cão, Sírius.
11 novembro 2011
O lago Nemi, Roma.
O lago Nemi era onde Aradia ensinava e fazia seus cultos. Hoje próximo ao lago tem uma cidade, mas na época de Aradia tinha apenas um bosque e o templo romano de Diana Nemorensis. O lago é uma cratera vulcânica. A cidade de Nemi é conhecida pelos seus morangos silvestres e uma vez por ano tem festival de morango. Atualmente a cidade conta com mais de 18 pontos turísticos de igrejas medievais e o Respolli Castello, que é um castelo que data do século 10.
Calígula construiu várias barcas de luxo muito grandes e caras para o uso no lago. Um navio era um santuário dedicado a cerimônias a Diana Nemorensis e Isis (deusa egípcia). Após a queda de Calígula, os barcos foram afundados.
Os navios foram redescobertos durante o Renascimento, quando o arquiteto Leon Battista Alberti. Mas não foi bem sucedida a tentativa de retirada do lago.
Os barcos foram finalmente resgatados 1929-1932 sob as ordens de Benito Mussolini. Esta foi apenas uma das muitas tentativas de relacionar-se aos imperadores romanos ao passado. Os navios foram expostos, diminuindo o nível do lago.
10 novembro 2011
Tudo sobre o festival pagão medieval de Volterra
Conhecendo a cidade de onde Aradia vem:
Volterra, Itália
“um lugar com milhares de anos de história nas costas” como dizem os italianos deste local.
Volterra, uma das principais cidades do período etrusco, fica na província de Pisa 531 metro acima do nível do mar.
Na ultima semana de agosto a cidade de volterra entra em festa. Durante dois finais de semanas consecutivos e cidade volta à era medieval. Tal festa intitulada Volterra a.d 1398 volta a era medieval em algum dia do ano de 1398. Para que você possa usufruir de comidas e bebidas e poder comprar lembranças da festa é necessário trocar seu euro por uma moeda única, da era medieval usada na cidade durante a festa. O grosso. Para nós que já temos um pouco de conhecimento que a cidade de Volterra foi habitada por Aradia por volta de 1325, sabemos que tais lembranças da festa paga medieval não poderia ser diferente de guirlandas, ervas, frutas e legumes. Para nós que lemos que Aradia disse para representa-la nos rituais com bolo e vinho, sabemos que não faltou isso na festa. Além de se usufruir da linda festa da cidade, dos quitutes, você ainda tem a chance de aprender com os camponeses alguns rituais para que suas colheitas sejam prosperas. No festival tem também a famosa dança das bandeiras. Para quem viu o filme Sob o sol da Toscana fica mais fácil entender. É possível durante o festival você esbarrar num trovador (o travador é como se fosse um bardo) recitando seus poemas em meio ao publico. Este festival você se sente o tempo todo na era paga medieval. Tem musica, dança, artesanatos, ferreiros e trovadores... Tudo no meio da rua.
07 novembro 2011
A vida de Aradia
De quem ela é filha.
Aradia nasceu do amor entre a Deusa Diana e seu irmão Lúcifer. O registro mais famoso dessa lenda está no livro "Aradia - o Evangelho das Bruxas", do antropólogo inglês Charles Godfrey Leland, e já criou muita polêmica por relacionar a Bruxaria com Lúcifer, que seria o demônio na tradição cristã.
Diana, La Regina delle Streghe (Diana, a Rainha das Bruxas) é a mais alta divindade dentro da maioria dos Clãs de Stregheria, a Bruxaria Italiana.
Dianus/Lucifero é o Antigo Deus das Bruxas Italianas. É o Senhor da Luz e do Esplendor.
Lucifero ou Lúcifer é o antigo nome do Deus Romano do Esplendor. Senhor da Estrela Matutina e Vespertina. Foi posteriormente associado ao Diabo Cristão. Vale ressaltar que o Lúcifer (diabo) judaico-cristão, por seu pleomorfismos de atuações pode ser considerado o deus Lucifero, sob uma optica cristã.
Dianus Lucifero (Divino Portador da Luz) também é conhecido como Dis em seu aspecto de Deus da Morte e do Além Mundo e Lupercus em seu aspecto de Criança da Promessa, portador da esperança e da Luz.
Tudo sobre o festival pagão medieval de Volterra
Conhecendo a cidade de onde Aradia vem:
Volterra, Italia
“um lugar com milhares de anos de história nas costas” como dizem os italianos deste local.
Volterra, uma das principais cidades do período etrusco, fica na província de Pisa 531 metro acima do nível do mar.
Na ultima semana de agosto a cidade de volterra entra em festa. Durante dois finais de semanas consecutivos e cidade volta à era medieval. Tal festa intitulada Volterra a.d 1398 volta a era medieval em algum dia do ano de 1398. Para que você possa usufruir de comidas e bebidas e poder comprar lembranças da festa é necessário trocar seu euro por uma moeda única, da era medieval usada na cidade durante a festa. O grosso. Para nós que já temos um pouco de conhecimento que a cidade de Volterra foi habitada por Aradia por volta de 1325, sabemos que tais lembranças da festa paga medieval não poderia ser diferente de guirlandas, ervas, frutas e legumes. Para nós que lemos que Aradia disse para representa-la nos rituais com bolo e vinho, sabemos que não faltou isso na festa. Além de se usufruir da linda festa da cidade, dos quitutes, você ainda tem a chance de aprender com os camponeses alguns rituais para que suas colheitas sejam prosperas. No festival tem também a famosa dança das bandeiras. Para quem viu o filme Sob o sol da Toscana fica mais fácil entender. É possível durante o festival você esbarrar num trovador (o travador é como se fosse um bardo) recitando seus poemas em meio ao publico. Este festival você se sente o tempo todo na era paga medieval. Tem musica, dança, artesanatos, ferreiros e trovadores... Tudo no meio da rua.
Aradia nasceu do amor entre a Deusa Diana e seu irmão Lúcifer. O registro mais famoso dessa lenda está no livro "Aradia - o Evangelho das Bruxas", do antropólogo inglês Charles Godfrey Leland, e já criou muita polêmica por relacionar a Bruxaria com Lúcifer, que seria o demônio na tradição cristã.
Diana, La Regina delle Streghe (Diana, a Rainha das Bruxas) é a mais alta divindade dentro da maioria dos Clãs de Stregheria, a Bruxaria Italiana.
Dianus/Lucifero é o Antigo Deus das Bruxas Italianas. É o Senhor da Luz e do Esplendor.
Lucifero ou Lúcifer é o antigo nome do Deus Romano do Esplendor. Senhor da Estrela Matutina e Vespertina. Foi posteriormente associado ao Diabo Cristão. Vale ressaltar que o Lúcifer (diabo) judaico-cristão, por seu pleomorfismos de atuações pode ser considerado o deus Lucifero, sob uma optica cristã.
Dianus Lucifero (Divino Portador da Luz) também é conhecido como Dis em seu aspecto de Deus da Morte e do Além Mundo e Lupercus em seu aspecto de Criança da Promessa, portador da esperança e da Luz.
Tudo sobre o festival pagão medieval de Volterra
Conhecendo a cidade de onde Aradia vem:
Volterra, Italia
“um lugar com milhares de anos de história nas costas” como dizem os italianos deste local.
Volterra, uma das principais cidades do período etrusco, fica na província de Pisa 531 metro acima do nível do mar.
Na ultima semana de agosto a cidade de volterra entra em festa. Durante dois finais de semanas consecutivos e cidade volta à era medieval. Tal festa intitulada Volterra a.d 1398 volta a era medieval em algum dia do ano de 1398. Para que você possa usufruir de comidas e bebidas e poder comprar lembranças da festa é necessário trocar seu euro por uma moeda única, da era medieval usada na cidade durante a festa. O grosso. Para nós que já temos um pouco de conhecimento que a cidade de Volterra foi habitada por Aradia por volta de 1325, sabemos que tais lembranças da festa paga medieval não poderia ser diferente de guirlandas, ervas, frutas e legumes. Para nós que lemos que Aradia disse para representa-la nos rituais com bolo e vinho, sabemos que não faltou isso na festa. Além de se usufruir da linda festa da cidade, dos quitutes, você ainda tem a chance de aprender com os camponeses alguns rituais para que suas colheitas sejam prosperas. No festival tem também a famosa dança das bandeiras. Para quem viu o filme Sob o sol da Toscana fica mais fácil entender. É possível durante o festival você esbarrar num trovador (o travador é como se fosse um bardo) recitando seus poemas em meio ao publico. Este festival você se sente o tempo todo na era paga medieval. Tem musica, dança, artesanatos, ferreiros e trovadores... Tudo no meio da rua.
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