"Sou filha do Sol, trazida pelo vento. Sou verdadeira Bruxa por dentro. Bruxa nascida do fogo, meu espirito é soberano. Sou a transformação, a destruição e também sou a criação. Vivo com liberdade, criatividade e lealdade. Assim vão me encontrar. E se procurarem bem no fundo da fogueira, lareira ou de uma vela Os meus olhos vão achar na chama daquilo que queima o meu espirito, estará lá. Mas logo vos aviso, se mau intencionado estás, não procurarás"

Rosângela Amaral

08 setembro 2010




Equinócio de Primavera

Deusa Eostre

Esta deusa é honrada em Ostara, grande Deusa Mãe saxônica da Alvorada, da Luz Crescente da Primavera e do Renascimento da Vegetação.
Segundo a Lenda, Eostre encontrou um pássaro ferido na neve. Para ajudá-lo, transformou-o numa lebre, mas a transformação não ocorreu por completo e o animal permaneceu com a habilidade de colocar ovos. Como agradecimento por ter lhe salvado a sua vida, a lebre decorou os ovos e levou-os como presente para a Deusa Eostre. Então a deusa maravilhou-se com a criatividade do presente e, quis então, partilhar a sua alegria com todas as crianças do mundo. Criou-se assim, a tradição de se ofertar ovos decorados na Páscoa, costume que ainda hoje em dia se tem.

Os ovos são símbolos de fertilidade e vida. Uma tradição antiga dizia que se deveriam pintar os ovos com símbolos equivalentes aos nossos desejos. Mas, um dos ovos deveria ser sempre enterrado, como presente para a Mãe Terra.

A Lebre da Páscoa era o animal sagrado da nossa deusa teutônica da Primavera, Eostre, a Deusa Lunar que dava fertilidade à terra e tinha cabeça de Lebre. A palavra inglesa para Páscoa,*Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar. O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera, ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março no hemisfério norte e 21 e 25 de setembro no hemisfério sul.

Mais uma vez, tal como com o Yule (Natal), a Páscoa como festividades cristã teve origem numa festividade pagã. A adaptação que os cristãos tiveram que fazer para evitar as celebrações puramente pagãs, acaba por se refletir numa tradução dos costumes pagãos para os cristãos.